domingo, 29 de dezembro de 2013

52 ANOS ATRÁS

Em 1962, sorrindo a madrugada do dia 11 de fevereiro, aportava o transatlântico Giulio Cesare no porto da Bahia da Guanabara. Em êxtase contemplava, ao longe, a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. A lentidão do navio favorecia os descobrimentos dos infinitos e singulares detalhes da natureza e da urbanização saliente. Rezava. Agradecia. Ria. Admirava. Babava igual bebê. Mamava a terra prometida que mana, sim, leite e mel. E como!!! O que via e sentia, agora assistia a um filme pessoal, cujo título dois anos mais tarde, em maio de 1964, o Jornal do Brasil, na 1ª página colocaria minha imagem com estas palavras emblemáticas: INOCENTES ÚTEIS. Minha missão ao Brasil, a pedido dos bispos brasileiros e do Papa, Pio XII, era salvar o Brasil dos comunistas. E somente dois anos depois seria preso como comunista por estar educando jovens, campesinos e empregadas. Se comunista é educar a população para o direito a igualdade social, para o respeito aos trabalhadores, para o direito a vida e a liberdade de todos os cidadãos, sou sim , comunista, digo, cristão, pois nos evangelhos se percebe ao Jesus de Nazaré como o primeiro comunista real. Ele foi atormentado e assassinado pelos romanos e seus mercenários, os fariseus e os sacerdotes do templo, por defender os valores da igualdade, do amor, do respeito e da vida.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

EIS A BOA NOVA

As nações do ocidente cristão se preparam, nesses dias, como cada ano, para celebrar o nascimento de Jesus de Nazaré a fim de reviver a esperança feliz da certeza de uma promessa de libertação para todos os homens de boa vontade. No Natal se renova a mensagem da Boa Nova: - Nasceu para nós o salvador. O encontrareis na gruta, nos braços da jovem mãe, Maria, a Mulher, fonte da vida. O encontro das nações do mundo na homenagem a Mandela, sobretudo, nos gestos e alegria da população negra, branca e amarela serviu para anunciar, de novo, a Boa Nova de que chegou o libertador para todos. Como Jesus, Mandela- Madiba- viveu entre pobres indígenas das Planícies de Qunu, na tribo Thembu. Seu agir e ensinar repetiu, como Jesus, que o amor é natural e que somente o amor fundamenta a igualdade natural entre todas as pessoas de qualquer parte do mundo. Mandela nos deixou a promessa de que o amor se apreende e demonstrou que o amor dos irmãos vence e vencerá o ódio que se apreende nas escolas da pedagogia dominadora dos ditadores nas nações que se julgam superiores, negando a verdades do modo de ser dos semelhantes. A canonização No princípio do cristianismo, quando ainda não existia o Estado do Vaticano, herança do Império Romano, quem canonizava as pessoas mortas era a aclamação popular, a voz de Deus. A homenagem feita à Mandela, pela população negra de África- do- Sul, foi a proclamação geral das virtudes do amor, do perdão, do trabalho e do diálogo. A população, de fato, fez a Mandela o novo santo popular, pois, como pediam muitos governantes, chegou a hora de imitar as obras e a vida de Mandela para fazer o bem e trazer o progresso geral a todos os cidadãos. Mas as virtudes vividas plenamente por Mandela devem ser imitadas fielmente, não só pelos governantes dos países, mas por todos os homens de boa vontade, segundo o pedido dos anjos na noite do Natal, que foi o sol e a luz do novo mundo cristão que, nesses dias, veio lembrar vivamente a vida e a obra de Mandela a quem amamos e reverenciamos como o novo santo do terceiro milênio.

domingo, 22 de dezembro de 2013

2014 ANO SEM ROTINA?

O ANO QUE SE PROXIMA , CONVENCIONALMENTE NUMERADO DE 2014 D.C. SOMENTE SERÁ NOVO SE CONSEGUIR DERRUBAR A ROTINA DIÁRIA E, DE FATO CRIAR OBRAS DIFERENTES DO ANO QUE PASSOU. A CULTURA ACUMULADA DIFICULTARÁ ESSA UTOPIA, MAS A REALIDADE DA VIDA SE MUDA AO CONTATO COM OS SEMELHANTES QUE ALÉM DE ACREDITAR SABEM SEMEAR SEMENTES ORIGINAIS E ALIMENTAIS PARA A MUDANÇA POSSÍVEL.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A BOA NOVA

NESTES DIAS DO NATAL A BOA NOVA DA LIBERTAÇÃO DA HUMANIDADE SURGE DAS PLANICIES DE QUNU, DA TRIBO THEMBU, NA ÁFRICA DO SUL, ONDE NASCEU MANDELA, O HOMEM QUE MOSTROU, NA PRÁTICA, QUE O AMOR SE APREENDE DESDE O BERÇO. A VIDA DE MANDELA MOSTROU A HUMANIDADE QUE A IGUALDADE TEM POR BASE O AMOR. ELE APREENDE NA LUTA E NO COMPROMISSO COM OS IRMÃOS DE FE QUE É POSSÍVEL MUDAR A SOCIEDADE DISCRIMINATÓRIA E EXPLORADORA EM UMA SOCIEDADE FRATERNA E ONDE TODOS SE SENTEM EM SUA CASA, VIVENDO COMO IRMÃOS. A HISTÓRIA NUNCA REUNIU TANTOS GOVERNOS E PERSONALIDADES E GENTE DO POVO, OS ÚNICOS QUE DEMONSTRAVAM A GRATIDÃO AO HOMEM QUE ENSINOU O AMOR UNIVERSAL E PESSOAL. A GENTE DO POVO FALA CANTANDO, DANÇANDO, RINDO E CHORANDO, POIS OS SENTIMENTOS TEM MUITOS CAUCES PARA SE MANIFESTAR LIVREMENTE. OS GOVERNANTES, COMO LEMBROU O PRESIDENTE OBAMA NO DISCURSO, PODIAM ESTAR PRESENTES PARA UM COMPROMISSO EGOISTA, PESSOAL E INTERESSEIRO. MUITOS GOVERNANTES ERAM DITADORES QUE OPRIMEM A POPULAÇÃO DE SEU POVO QUE COMANDAM. SÃO PESSOAS QUE JAMAIS SÃO CAPAZES DE ENTENDER A VIDA E OBRA DE MANDELA, MAS TINHAM QUE APARENTAR E MASCARAR PARA SE MANTER NO PODER QUE É DA POPULAÇÃO , POREM A GENTE DO POVO COM SUA PRESENÇA E APLAUSOS CANONIZOU A MANDELA, DO MESMO MODO COMO SE CANONIZAVA NOS PRIMEIROS TEMPOS DO CRISTIANISMO QUE AINDA NÃO ERA OFICIAL , NEM TINHA MANDANTES DA FE, COMO O VATICANO NOS TEMPOS MODERNOS. NESTES DIAS DE NAVIDAD, COMO NAS PLANICIES OU MANTNHAS DE BELAM, OS ANJOS ANUNCIARAM A BOA NOVA DE QUE O AMOR É NATURAL E QUE O AMOR COMO ENSINOU O PE. TAILHAIR DE CHARDAIN, SUPERA SEMPRE O ODIO E UM DIA, COMO SE VIU NA HOMENAGEM A MANDELA, O AMOR TRIUNFARÁ. POR ISSO, VIVEMOS E TRABALHOS NESSA FE REAL E NESSA ESPERANÇA NA LUTA PELA IGUALDADE ENTRE OS POVOS.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

EDACAÇÃO ALÉM DO CAPITALISMO

Um grupo de professores, famílias, alunos e líderes locais nacionais e mundiais estão debatendo a educação para além do capitalismo. A cada dia se ouvem mais vozes de pensadores e de governos que dão por feito o fim do capitalismo. Esta fato está fundamentado na situação sem igual na história, em que se encontra a sociedade humana de todas as partes do mundo. E ninguém tem mais dúvidas de que esta situação trágica tem como principal causa o domínio absoluto do capital, entendido como o dinheiro auferido do trabalho humano, porém apropriado pelos donos dos meios de produção, hoje centrados, sobretudo, no dinheiro, possuído pelo Fundo Monetário Mundial, Banco Mundial e Banco Central da União Europeia, intitulados de Troika. No Brasil o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES -. Esses bancos e seus sicários condicionam a sociedade atual num estado de gigantesca riqueza para poucos e num estado de imensa miséria para a maioria da população mundial que, desesperada, emigra da terra que nasceu para estados onde pode, talvez, encontrar comida e trabalho e um pouco de paz, Porém o mais seguro que se encontram é a morte acidental por terra, mar, e, principalmente, pelas permanentes guerras locais e, o mais trágico, pela fome chamada, hoje tida como aTerceira Guerra Mundial. Líderes locais e mundiais declararam que o capitalismo não tem cura. Está morto. Ninguém é tão ingênuo que subestima o poder do capital. Sem capital hoje os membros da sociedade nada são e nada podem fazer. A história já teve sábios que declararam que o capital acabaria com o sociedade humana, mas sempre se observou que o capitalismo tira iniciativas próprias que sempre o faz levantar a cabeça em todas as crises, como o emblemático navio Titanic que afunda, mais reaparece mais potente e indestrutível. O Papa Francisco já, no Rio de Janeiro, em junho de 2013, declarava que o capital afastou do convívio humano os jovens e os idosos, membros sociais de esperança e de sabedoria. Junto aos exemplos do Papa, dos governantes, dos movimentos mundiais de protestos, se engajam professores, famílias, alunos e líderes da comunidade das cidades para juntos durante encontros debaterem que educação se dará aos membros da sociedade, libre de capitalismo. Só no diálogo aberto, sincero e muito generoso se poderá chegar a algumas conclusões. Uma conclusão é certa: enterrar o morto da educação capitalista.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A CLASSE MEDIA SOBE, A BURGUESÍA MASCARA

Dia 10 de outubro de 2013 os três grandes da economia das finanças, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Mundial e a Comissão Europeia intitulados de “ Troika” informaram às nações do planeta que as classes medias dos países da América-Latina sobem os degraus da escada da sociedade de classes, que, como se sabe, há séculos, está desenhada em classe trabalhadora, classe de serviços e classe de profissionais liberais. A classe trabalhadora se situa nos degraus inferiores da pirâmide social contemporânea; a classe dos servidores e funcionários burocratas ocupam os espaços do meio da pirâmide. Por isso, se chama classe média. É a classe que está na metade do diagrama triangular. Por fim, na cúspide da pirâmide estão os que mandam, ordenam, dirigem, planejam e gozam das belezas panorâmicas das alturas dos bens produzidos e dos bens da natureza. No topo da pirâmide social está a classe burguesa, constituída pelos donos do poder econômico, militar, bancário, eclesial, empresarial, rural, os meios de informação, cientistas e hoje, infelizmente, os comandantes das ocultas máfias dos negócios espúrios como drogas, armas, jogos de azar, mercenários diversões, etc. Neste panorama social classista a classe média, historicamente sempre há lutado e muito para manter os degraus da escada social, como uma conquista de seu esforço e de sua habilidade competente, mas as classes medias, como um todo, se esforçam para jamais voltar aos degraus inferiores, dos quais têm horror. Mas as classes medias se organizam para todavia subir mais e mais os degraus da escada do status social. Esta situação sociológica é uma tendência natural como ensinam os cientistas sociais: a pessoa humana sempre tende imitar os maiores e os melhores. Em geral, são os que vivem sempre na frente. No topo. Trata-se da imitação do herói. Por isso, os donos do poder, como japoneses, americanos e , hoje chineses, promovem indivíduos estrelas, super-heróis a fim de puxar dada vez mais essa tendência ao crescimento e competência pessoal. O problema está em que, durante séculos, as elites do poder, manipulam as classes inferiores estimulando essa tendência natural ao crescimento pessoal e comunitário. Nessa manipulação das massas e, sobretudo, nas classes medias, os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres e as classes medias se afogam, como o suplício do Tântalo, querem usufruir dos bens produzidos e naturais, mas, cada vez está mais difícil, quase impossível, porque o espaço do topo da pirâmide é pequeno para tantos que desejam subir e os donos desse espaço jamais querem descer. Preferem morrer ou matar. Os protestos A “ Troika” representando os donos do topo mais uma vez vem à tona para dar explicações dos movimentos sociais populares que se estendem por toda América Latina, como no Brasil no mês de junho passado. Seu prognóstico começa mostrando que, nas últimas décadas, a classe inferior e os excluídos ingressaram, pelo avanço da economia e pela oferta de empregos à classe media y , agora, essa classe média está revoltada, porque as ofertas do mercado global desapareceram, aos poucos, até minguar quase totalmente. A Troika, ainda, adverte que os próximos anos o crescimento dos países emergentes terá percentagem negativa. E, como os médicos ante o enfermo grave, receitam antibióticos para que o organismo humano reage e, depois da devida convalescência, talvez, possa se levantar e voltar para o convívio humano. Os antibióticos da Troika são diminuir gastos sociais, como aposentadorias, salários, crédito, empregos, saúde, educação, moradias. Os movimentos das classes médias são estimulados pela moderna tecnologia da cibernética, mediante as redes sociais, utilizadas pelos donos do mercado global para mobiliar esses movimentos de demandas a fim de se conformarem com as marchas, acreditando que algo mudará, devido as marchas. Em quando a sociedade seja dirigida, como há séculos, pelo capital, a situação social será o que há anos previa a canção popular do Ladrão: “ agora que estou crescido iniciei a vida maldosa. A roubalheira é a minha profissão que exerço cada dia” E o dinheiro converte a lealdade em traição, o amor em ódio e o ódio em amor, a virtude em vício e o vício em virtude, aos servo em senhor e o senhor em servo, a estupidez em talento e o talento em estupidez, ou segundo a propaganda dos bancos americanos: o dinheiro trabalha para você. A receita da Troika planeja, mais uma vez, usar a classe média que deseja subir para entrar no jogo do poder político para que a sociedade continue conservadora , ou seja como está. Dividida em classes sociais como se essa situação fosse próprio da natureza, quando se sabe que jamais foi assim. A situação da classes é crida pelos que imperam e gozam no topo do poder.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

SEM COMUNIDADE NÃO SOU NINGUÉM

Pensa comigo, leitor- Quem foi que me trouxe neste mundo de pessoas, animais, plantas e perspectivas? Quem foi? Foram meus pais que se amaram, seguindo a natureza, e eu apareci. Sem a participação do pai e da mãe parece inviável minha existência nesse mundo tão complexo. Os pais da gente formam um par de pessoas. São dois. Um conceito plural que progride para outros muitos conceitos de seres criados que nos cercam, marcam, delimitam e dignificam. Os poucos ou os muitos sujeitos, sempre unidos, formam famílias, grupos de parentesco, grupos tribais, grupos rurais, grupos urbanos organizados em grêmios, fábricas, associações, sindicatos, igrejas, escolas, clubes, povoados, cidades e modernamente, seguindo ditames do mercado competitivo, em metrópoles de Estados tidos como independentes politicamente pensando. Dentro desse emaranhado de grupos humanos sempre se encontra um conjunto de pessoas que formam micro ou macro comunidades criativas e relacionadas entre si e em ações cooperativas, consciente ou inconscientemente. No caso da gente, um fato aparece com evidência. A comunidade me cria, forma, desenvolve e situa no espaço e tempo em que me toca viver como ser único e relacionado. Vejamos. Meu pai morreu de apendicites supurada quando tinha 35 anos. Em 1934 a penicilina ainda não era aplicada. Minha mãe viúva de 24 anos e dois filhos pequenos foi apreender uma profissão na capital do Estado. Se deslocou de uma comunidade para outra. Os filhos ficaram com os avós paternos até minha mãe formar e montar uma pequena empresa na cidade. A empresa se formou com a cooperação da mãe e pessoas da cidade natal, além de pessoas da capital e até do país. Não sofri nenhum trauma até agora, pois o ambiente familiar e social continuava propício. As relações familiares e sociais sadias me proporcionaram uma convivência infantil e uma adolescência aventureira, apesar de viver em guerra civil entre comunistas e franquistas e a guerra mundial entre os aliados capitalistas e os fascistas alemães, italianos e japoneses. Desses tempos somente tenho agradáveis lembranças, graças a força da comunidade familiar e social da cidade. Ainda adolescente tomei a frente da empresa familiar, composta de cosméticos, roupas e representações de modas de grandes fábricas de Barcelona. O poder católico da cidade era marcante, por isso aos 16 anos, movido por circunstâncias locais da comunidade que me criou e formou, optei por seguir os conselhos de Dom Quixote na hora de escolher a profissão: casa real, mar ou igreja, onde se deve entender por ser militar, comerciante, ou religioso. Escolhi ir ao seminário. As famílias da cidade me pagaram os estudos e moradia na capital do Estado até formar-me padre. Na década do cinquenta a comunidade mundial vivia o pesadelo do comunismo que dominava metade do mundo. Lembro que eu mesmo tinha pavor ao comunismo, porque me colocaram na mente juvenil que os comunistas tiravam as moradias das pessoas, as terras e os bens. Produtos com os quais eu cresci e vivi muito feliz. O Papa Pio XII organizou uma cruzada para que religiosos católicos de Europa fossem trabalhar no terceiro mundo para que essas partes do mundo não caíssem em poder dos comunistas. Eu e mais três colegas nós oferecemos voluntários para ir a América Latina e nos incorporaram aos pedidos dos bispos do Brasil. Durante quatro anos estudamos no Colégio Maior Teológico no Campus da Universidade de Madri, junto a outros jovens que também se preparavam para partir pelo mundo, recebendo conhecimentos da língua, costumes e cultura do pais escolhido para colaborar durante um período, selado por um acordo entre as comunidade católica da diocese original-meu caso, Mallorca- e a comunidade formada pela Organização de Cooperação Sacerdotal Hispano Americana, com sede em Madrid e a comunidade católica da diocese escolhida no Brasil- Sete Lagoas- O acordo era de cinco anos e era assinado por todos os envolvidos. Cumpridos os cinco anos se podia renovar ou rescindir o contrato com a diocese escolhida ou entrar em outra comunidade. A comunidade cristã do Brasil e a comunidade de Sete Lagoas viabilizou o desenvolvimento dos objetivos pessoais e sociais que o grupo de padres espanhóis e a diocese de Sete Lagoas projetaram. Mais uma vez aparece o papel fundamental da comunidade na vida da gente, tanto para existir, como para conviver e crescer como pessoa e como ser comunitário criativo. Estes fatos narrados da minha vida, como a de todos os nascidos, provam que a força que move a sociedade humana emerge da comunidade. A vida da gente é andar com a comunidade. Sem a comunidade ninguém pode existir, nem progredir, nem educar-se. A comunidade não tira nada de ninguém. A comunidade local, regional, nacional e mundial é como o colo da mãe. Somente sabe gerar vida na brasa do amor que jamais perece. .

sábado, 28 de setembro de 2013

QUEM É POVO?

As diferenças A palavra povo, sem dúvida, é uma das mais faladas entre a gente e das mais conceituadas nos vocabulários das línguas modernas. Só o dicionário português do A. Houaiss propõe 16 conceitos e o velho dicionário do Aurélio, 10 definições. Para os políticos de carreira, infelizmente o povo são todos os indivíduos que votam e pagam impostos. Os brasileiros que não votam, nem pagam impostos, na mentalidade exclusivista dos políticos de carreira e das elites dominantes das sociedades modernas, não são povo. São uma carga que se deve descartar. Para os religiosos, povo são os fiéis que frequentam os cultos das religiões e pagam o dízimo. Por dízimo se entende o dinheirinho tirado do salário ou ingressos dos que o possuem bens que são, segundo a mentalidade dos religiosos, bens recebidos de Deus. Será que os desempregados e miseráveis que não possuem bens não são abençoado por Deus? Eis mais uma contradição. Contudo os despossuídos, em geral, são os que mais freqüentam os cultos e, mesmo sem salário, contribuem com dotações, como podem observar diariamente nos muitos templos das cidades e arraiais dos países pobres e em desenvolvimento. Acabamos de ser informados de que o Papa Francisco visitou um convento, propriedade da Igreja italiana e que foi cedido para ser ocupado pelos refugiados das guerras ou dos países da área da fome. O Papa pediu que os prédios desocupados das igrejas que em Itália são 20% ou 30% das propriedades devem ser ocupados pela carne de Cristo. Os pobres, afirma o Papa, são a carne de Jesus. Os pobres formam o Corpo de Cristo, a comunidade humana. O jornalista, cientista social e ex- deputado federal Márcio Moreira Alves no famoso livro O Cristo do Povo, Rio de Janeiro, Sabiá, 1968, declara povo os cidadãos brasileiros que se opuseram ao golpe militar de 1964 e que muitos deles foram perseguidos, presos, torturados e mortos, somente porque acreditavam que o Brasil poderia realizar as reformas de base rural, urbana e bancaria, beneficiando assim, todos os brasileiros que vivem no mesmo território e falam a mesma língua, exceto as ainda existentes 132 nações indígenas de língua e religião própria e singular e que moram no mesmo território, onde nasceram ou , hoje, território demarcado pelo governo brasileiro e que são pouco respeitados nos seus direitos naturais de viver livres, segundo seus costumes ancestrais. Para os empresários, empreendedores e executivos o povo são os indivíduos que podem e querem oferecer a força física para acompanhar as bem organizadas linhas de produção e vendas de grandes e pequenas empresas. Os indivíduos que rendem pouco são despedidos com ou sem justa causa, apesar de o trabalho ser um dos direitos humanos internacionais e reconhecidos pela Organização Internacional do Trabalho- OIT- uma das instituições da Organização Nacional dos Estados- ONU- Para as classes medias povo são todos os excluídos da vida social urbana. São os habitantes das periferias dos bairros pobres das grandes cidades do mundo que formam um conjunto de pessoas atraídas pelo do mercado de consumo de bens, oferecidos no sistema econômico competitivo. Historicamente a classe media urbana são as responsáveis para a manutenção do sistema político contemporâneo, pois na democracia importada dos países ricos, os votos dos elementos que formam as classes medias, no intuito de subir ainda mais na sociedade entregam seu voto para candidatos de partidos que acreditam poderão garantir o que já possuem e, ainda, aumentar mais os bens que esperam. A classe média anela imitar as elites sociais que compram, passeiam, fazem carreira profissional lucrativa, como médicos, engenheiros, advogados, militares, gerentes, etc. As classes meias lutam desesperadamente para jamais regressar no estado de pobreza do qual se liberaram e, para conseguir o objetivo pessoal e corporativo, aceitam os projetos políticos que garantem sua perene ascensão, mesmo que seja em prejuízo dos excluídos, o povo. As fileiras Sempre que passo perto de uma Lotérica, tanto dos bairros como do centro observo grande fileira de indivíduos, masculinos e femininos, jovens e idosos compostos em uma enorme fileira índia, mais ou menos reta. As pessoas estão serias muito serias. A fileira dos idosos é menos longa, porém mais deprimente. Os idosos mostram os sinais do sofrimento de toda uma longa vida de trabalho e se condicionaram a qualquer afronta da vida dita social. Os idosos estão na caixa preferencial de nome, porque de preferencial se tem um pálido cartaz. Os indivíduos de todas as fileiras das lotéricas são povo. Uma jovem, bonita e bem vestida demorou demais na caixa preferencial da Lotérica, quando, por fim, deixou a caixa o povo das fileiras aplaudia sua ida á rua. Ela pega um carrinho de nenê vigiado por outra jovem e, com cara de desprezo, grita: - vocês não tem nada que ver com minha vida. Será? Acabo esse texto com a definição nº 8 do dicionário português de Houaiss povo é: “Conjunto de cidadãos de um país, excluindo-se os dirigentes e a elite econômica”

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A POLÍTICA CRIATIVA RESPIRA

Três encontro Nos dias 15,16 e 19 de setembro do ano corrente vivenciei três encontros políticos, inspirados pela fé. Estes encontros mostram, em esperança, a inovação política pela fé, a única força mística que move até as montanhas. No! No eram, de maneira nenhuma encontro diferentes, ainda que se tratasse de ações que, aparentemente divergem. Essas ações foram diferentes em data e local. O enfoque era o mesmo: a fé emerge da prática política que se resume no serviço aos próximo. O encontro do dia 15 foi no salão paroquial de Nossa Senhora das Graças da cidade de Sete Lagoas e o do dia 16 foi no salão central da cidade de Prudente Moraes No dia 19 foi no escritório do apartamento de Belo Horizonte comentando com amigos jovens as notícias da franca confissão pessoal do Papa Francisco numa histórica entrevista publicada na revista La Civittá Cattolica e mais15 revistas de informação da Companhia de Jesus, ordem religiosa a que pertence o atual Papa. Durante seis horas divididas en três dias, o diretor, o sacerdote Antonio Spadaro, conversou com o Papa sobre a situação crítica da Igreja e os temas candentes de seu pontificado. Os três encontro tinham o mesmo tema comum: A fé move a prática política. O primeiro encontro era formado de líderes leigos das comunidades do setor centro da cidade setelagoana e coordenado pela Pe. Zé Roberto, atual prefeito de Prudente Morais e pelo prof. Dr.Jorge Solivellas Perelló, membro da diretoria da Rede Adolescente Aprendiz, com sede no Centro Cultural NSG.. O desenvolvimento do tema se centrava no Evangelho de Lucas, livro escolhido para estudar durante o mês de setembro, mês que a Igreja dedica a refletir e debater a Bíblia, uma das fontes da inspiração cristã. Lucas se apresenta como o defensor das mulheres, crianças e pessoas excluídas das comunidades de fé e política. Lucas é o apóstolo da Misericórdia. Mulheres, crianças, jovens e excluídos se inseriam nas ações políticas da sociedade atual, onde, precisamente as mulheres, crianças, jovens e marginalizados são as vítimas mais exploradas das comunidades locais, estaduais e mundiais, cuja prática política se inspira na negação dos pessoas. O que mais impressionava era o interesse e a participação criativa dos jovens. Tanto homens como mulheres e os adultos que participavam aceitavam com agrado e esperança as propostas dos mais jovens. Pois eram propostas muito concretas e urgentes que, aos poucos provocariam mudanças radicais na participação política da população da cidade. A fé dos jovens se centrava no mobilização da população para formar núcleos de atividades políticas, inspirados nos textos de Lucas a fim de devolver a dignidade humana as mulheres, jovens e populares. Estes núcleos se misturarão nos bairros para fermentar a massa dominada pela ignorância, fortalecida por uma educação retrógrada e dirigida por interesses de classes. .Despois da oração se marcou dia, local e hora para novos estudos e ações. Dia 16 o encontro foi no município de Prudente Morais. A união entre fé e política se apalpava nas 30 pessoas reunidas num salão do centro da cidade. Eram padres que formam o movimentos de padres na política, dirigido pelo Deputado Federal do PT. Pe. João. Estavam os prefeitos de Coluna, Prudente Morais, vereador de Janaúba e Mateus Lema e lideranças de Belo Horizonte, Divinópolis, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas, Paraopeba, Passa Bem, G. Valadares, etc. Os depoimentos dos padres com mandato atual manifestavam a habilidade original para realizações políticas que promoviam a população mais carente e as habilidades para as relações conflitivas entre políticos de carreira que sustentam a ferro e fogo o poder para favorecimento pessoal e dos grupos mandantes de sempre. Este encontro revelou mais uma vez a força da juventude para enfrentar os desafios da promoção pessoal e social dos cidadãos. A força desse difícil e arriscado trabalho emerge da meditação de leituras bíblicas, da oração e da união fraterna dos jovens padres. A próxima reunião será dia 15 e 16 de novembro e, Brasília participando do Encontro Nacional Fé e Política. O dia 19 os informativos internacionais foram os primeiros que deram a notícia bombástica da entrevista do Papa Francisco que com fatos, e palavras se declara, movido pela fé, homem que jamais foi de direitas e que a fé jamais pode ser usada para dominar a liberdade de qualquer indivíduo, independente de religião, trabalho, raça e opções sexuais. Definiu a Igreja como um hospital militar depois de uma batalha. Provou, assim, uma Igreja ao serviço dos mais feridos. Sem essa ação moral a Igreja cairá como um castelo de naipes. As 27 páginas da entrevista instam a mudanças radicais na Igreja aos serviço dos irmãos. Os jovens, incentivados pela fé, receberam entusiasmados o modo do Papa conduzir e orientar os fiéis para mudar as estruturas de poder da sociedade consumista. A juventude surge do espírito que é sem antiguidade.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SAÚDE NÃO É MERCADORIA






Desde o histórico e retumbante movimento social de Junho 2013 o atávico problema de saúde no Brasil veio a tona nas primeiras páginas dos informativos do país e até do mundo. A população brasileira se cansou do descaso nacional à saúde pública e privada.

O governo Federal respondeu aos justos apelos da população com vários projetos pra já. Entre eles o Projeto Nacional de Mais Médicos. Ou seja, colocar médicos, prioritariamente, nas periferias pobres das grandes cidades e nos povoados e cidades do interior, onde quase nunca aparecem profissionais da saúde para o atendimento básico as necessidades da população. Não se esqueça leitor, que a saúde é um direito humano inalienável declarado solenemente pela Organização Nacional das Nações - ONU-.

Surpreendentemente este Projeto Nacional tem encontrado a oposição ferrenha dos Conselhos Regionais e do Conselho Nacional de Medicina. Ninguém ignora a poderosa corporação que formam os médicos no Brasil e junto com eles as organizações transnacionais dos laboratórios, fabricantes de remédios.

Por que será que, justamente os fiadores da saúde, são contra o Projeto Nacional de Mais Médicos para o país?

Pela lógica os profissionais dedicados a saúde da gente e que juraram o compromisso profissional de cuidar da saúde do povo, por cima de qualquer outro interesse, deveriam ser os primeiros a aderir e aplaudir projetos que tendem a cuidar a saúde.

Amigos leitores, este fato mostra a cara do sistema social desumano que montamos. Prestem atenção para poder entender essa contradição.

Além de escritor profissionalmente durante mais de trinta anos foi professor universitário e orientador vocacional e profissional de milhares de estudantes. Esta convivência diária, até hoje, me fez descobrir que os estudantes, em geral, apoiados pelas famílias de qualquer classe social, buscam profissões que garantem um futuro de bem-estar pessoal e familiar e uma posição social privilegiada. Esta situação mostra que as profissões mais rendosas e privilegiadas pela sociedade são medicina, entre algumas outras, que mudam, conforme o mercado. Consciente ou inconscientemente os estudantes querem a profissão que dá garantias certas de sucesso e rendimentos. Esta situação se compreende dentro das idéias vindas do mercado de trabalho, sustentado pelo capitalismo e que marcam o comportamento de pessoas, famílias e comunidades. Estou de acordo em procurar o melhor, mas que o melhor seja para todos, sem exceções mesquinhas. Somos todos iguais perante a lei, reza nossa Constituição e o direito natural.

A lógica do capital

O Papa Francisco em sua visita histórica no Brasil, em julho desse ano, explicava aos 3.500 milhões de jovens reunidos na emblemática praia de Copacabana e, via meios de comunicação, ao mundo inteiro, que a sociedade contemporânea está dominada pelo capital, administrado pelos grandes bancos e financeiras. No centro da sociedade está o capital e nas periferias pobres e idosos abandonados.

 O capital, também conhecido como lucro é o prêmio dos vencedores no jogo do mercado e que se tornou o jogo da vida. Quem domina o mercado, domina o dinheiro e o poder. Por isso os vencedores desse jogo reservam as fatias do mercado, que dominam, para seu proveito. Teoricamente se ensina que todos podem entrar no jogo do mercado. Todos os cidadãos do mundo podem concorrer ao prêmio do capital, porém somente os mais fortes superam as dificuldades e passam sempre na frente.

Os médicos do Brasil, em geral, incorporados nos Conselhos Regionais e Nacional e unidos as empresas transnacionais dos laboratórios de fármacos se opõem de um modo ferrenho a que outros grupos entrem na área da saúde que é dominada por ele e ao seu gosto. A oposição dos profissionais da área da saúde acontece por medo de perder o reserva do mercado que, crêem é propriedade deles.

Os médicos e laboratórios, ainda que em menos contumácia, também se opõem a medicina popular que preserva e cura a saúde dos cidadãos. Os profissionais da medicina descriminam os cidadãos que cultivam ervas com propriedade curativa, ou os cidadãos curandeiros. Essa discriminação, sutilmente vem acompanhada pela gozação e desrespeito pelos que se dedicam a medicina popular.

A propalada exigência dos ministérios da educação e formação profissional da revalida dos diplomas dos profissionais que optam exercer a profissão em  outros países é, também uma lei colocada para garantir a reserva ou monopólio dos mercados. Trata-se da mesma teoria falida da avaliação ou exames dos estudantes nas escolas. Ou os testes profissionais para conseguir emprego. Tudo se trata de simples reserva de mercado e de escolhas por interesses pessoais. Nos países da Europa já se suprimiu essa exigência descriminatória da revalida dos diplomas. Qualquer cidadão de qualquer país pode trabalhar nos países de Europa e até pode ser candidato a governos, desde que entre num partido político legal, ou seja aceito por todos.

Vejam como os jogadores famosos de futebol entram em qualquer país do mundo sem exames de língua, nem de diplomas de educação física. Por que essa discriminação? Está claro. Na transferência dum bom jogador os clubes compradores querem ganhar títulos para ganhar muito dinheiro.

Os profissionais da saúde necessitam repassar, urgentemente, o juramento profissional que fizerem com toda solenidade no dia da formatura, dia de grande alegria pelas famílias dos formados que iniciam uma carreira promissora. Toda profissão se fundamenta no serviço à comunidades.

 

                         

domingo, 18 de agosto de 2013

EGITO, BERÇO DA POLÍTICA

 
Visão geográfica do território do país do Egito, regado pelo mítico e místico rio Nilo, cujas fecundas margens ribeirinhas foram regidas pelos sacerdotes dos templos levantados pelo povo da antiguidade que iniciaram as atividades religiosas, econômicas e políticas que até hoje fundamentam as sociedades ocidentais e orientais já que a parte nordeste do país bica o oriente e o canal de Sues,  mantem e aumenta a incorporação dos grandes continentes da África e Ásia e a união da cultura ocidental e oriental, base da civilização atual.
 
A imagem do rio Nilo, cujas águas vermelhadas representam o sangue atualmente derramado de modo cruel pelos grupos hegemônicos de militares, religiosos e mercados mundiais.
 Foi nos templos do Egito que o povo depositava generosamente os frutos do cultivo dos campos fecundos da terra molhada e era tanta a oferta que os sacerdotes iniciaram os negócios com países vizinhos vendendo as mercadorias excedentes produzidas pelo povo. Estas mercadorias excedente deram início a economia  e ao nascimento do jugo do povo mediante o pagamento obrigatório dos impostos aos sacerdotes. Os populares , cuja missão dada pelos sacerdotes de guardar e defender os excedentes da economia ao ver tanta riqueza para os sacerdotes começaram a reclamar sua parte dos ganhos mercantis.
Passado o tempo os guardiões dos templos se levantaram contra os sacerdotes, pois eram eles que asseguravam o lucro. Assim nasceu a tristemente corporação dos militares que sob a mentalidade da segurança conseguem o poder total pelo uso da tecnologia bélica cada vez mais sofisticada como observamos nos dias de hoje. Os militares a fogo e ferro impõem os regimes de poder, segundo os gostos dos poderosos que mandam tanto no ocidente, hoje EEUU e UE, Israel China e Japão. 
Até quando o povo acreditará uma cultura de morte imposta pelos donos do poder sobre a vida e a morte?
Sabemos e acreditamos que, apesar de tudo, que na vida o amor ultrapassa a morte e que a morte sempre será superada pelo amor ao corpo humano, feito, mesmo que não parece , a imagem de Deus que rege os destinos da vida para vida.
 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

VIDA SEM ROTINA

 
 
Depois das férias de junho em Saquarema com meu amigo Pesquero e Roberto e em Rio de Janeiro, cidade, na casa do meu filho Gustavo volto a lúdica atividade de escrever meu BLOG para quem quiser e puder ler.
Minhas férias foram sem rotina, igualzinho a imagem do meu irmão indígena da floresta amazônica saindo de caça na busca do alimento de cada dia.
Saquarema, mesmo sendo uma cidade formosa e urbanizada modernamente, ressalta criativa pela imensidão das praias um tanto selvagens, frequentadas por corajosos banhistas e esportistas do surf  que parece que emergem das profundezas do mar ou lançados pelas gigantescas ondas espumosas e do futebol de praia e voleibol, praticado por moradores ou turistas. A cidade levantada beira mar está tão arborizada nas ruas, praças e parques que resulta fácil sentir a natureza como a sente o indígena da foto que ilustra este comentário.
Além dos passeios vespertinos pelas areias das longas praias e de mergulhar momentaneamente nas águas rasas, como o indígena da foto buscamos todo dia peixes frescos nas peixarias muitas que oferece a cidade mercantil. Os três colegas, todos cozinheiros exíguos, por sermos bons de paladar, depois da procura mercantil arrumávamos a rústica cozinha na grande varanda da casa colonial. Cozinhávamos bicando um whisky acompanhado de tira gosto marinheiro
Em Saquarema, como em toda cidade de férias e artística, as tertúlias entre esporádicos amigos e amigas levam o pensamento e a ação para passagens e paragens sugeridas pela pessoa do foto ilustrativa.
Foram férias como Deus manda: experimentando todos os modos de bom e justo bem-viver. Todo prazer humano pode facilmente transformar-se em prazer místico que quando o ser humano sente a presença do ser divino que se oculta em todo prazer livre. .Alias, o prazer somente é gostoso, quando é livre e se vive sem medo, como o indígena da foto que nos guia.
A vida é vida mesmo, quando se vive sem rotina, pois a rotina mata qualquer ser, por isso, os indígenas livres podem viver muito. Isso é vida verde. O resto é papo furado de ideologias de grupos exploradores que tiram o prazer de viver no sempre verde.,     

sexta-feira, 28 de junho de 2013

AMANTES DA VIDA PRIVADA


A privacidade aparece na história humana quando alguns expertos primitivos( sacerdotes dos templos do Egito), ( Solivellas J., Pedagogia do estágio: experiências de formação profissional.  Imprensa Oficial, Belo Horizonte. Pp. 240-48) se apropriam dos bens dados pela natureza. Assim, quando passeamos pelos campos do país vemos cercas de arame ou de madeira que dividem as terras. As amplas porteiras que dão passo aos donos ou convidados ostentam majestosamente um cartaz avisando: propriedade privada.
A privacidade, assim como a intimidade anula a relação universal espontânea entre pessoas e seres criados. A partir da privacidade das coisas e pessoas se origina, convencionalmente, a jurisprudência. Um amalgamado de leis protetoras da vida privada de propriedade individual ou institucional.  A evolução da humanidade  na defeca da vida privada dos grupos poderosos, entre eles, as nações avança com tanto requinte que esses dias o mundo todo teve a surpresa de certificar-se de que, nos tempos atuais da cibernética desnuda, de novo, a privacidade e intimidade.
 Edward Snowden, ex agente da CiA dos EEUU, revelou  arquivos  da Agência Nacional de Segurança americana, publicado no jornal americano The Guardian. Essa filtração secreta do Estado Americano mostra, às claras, que o Estado pode entrar mediante a informática na vida privada e íntima de milhões de americanos e demais cidadãos do mundo moderno.
Os Estados mais poderosos do mundo se manifestam, pedindo explicações e os cidadãos estão indignados ante o fim da vida privada.

 

 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A PRIVACIDADE


A mensagem dos livros sagrados e a tradição dos povos primitivos indicam que a gente vivia a nudez de corpo e alma de modo natural. Sem traumas!
Os corpos humanos, animais e demais seres criados eram vistos com toda sua pureza original. “ E Deus viu que tudo era muito bom bom”, lemos no Gêneses, 1.31. Adão e Eva desfrutariam com toda naturalidade das belezas do corpo e da alma. Tudo era bom. O divisão entre o bem e o mal, apenas aconteceria no andar da carruagem do tempo e espaço. Apreendemos, seguindo as normas das religiões, que Adão e Eva desobedeceram, como crianças, as ordens do papai do Paraíso, ai veio o castigo. Conheceram outra nudez e se envergonharam daquilo que tanto prazer jorrava. Iniciou-se na história humana do ocidente e oriente a vida íntima dos seres humanos: agir embaixo dos panos. Os outros animais ficaram livres desse castigo universal. Seria no  Paraíso que começou a indústria da moda, evoluindo até a pós-modernidade. Para tapar as vergonhas, os primeiros habitantes do Paraíso pegaram folhas de bananeira. Ainda não existiam os ingleses para instrumentalizar os teares que revolucionariam a humanidade, mediante a evolução da indústria têxtil, mina de ouro atual para os organizadores transnacionais  dos desfiles de moda  e do mercado de roupas e o tormento para os assalariados que tem que comprar roupas para cobrir o que chamam de vergonhas, mas que todos tentam bisbilhotar. O que seria castigo universal virou uma benção para alguns humanos.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

AS ELITES E AS INSTITUIÇÕES


Veja leitor querido, o trágico conflito da histórica disputa da propriedade de terras entre indígenas brasileiros e fazendeiros na invasão da fazenda Buriti, no Matogrosso do Sul e das usinas hidroelétricas em construção no norte do país.

Qual será o dente de coelho que se esconde nesses conflitos?

Vamos recorrer à história, a razão mais fiável da verdade científica. Os indígenas do Brasil e das Américas são os primeiros moradores, que se saiba, dessas terras; delas viviam, porque se alimentavam, divertiam e habitavam e compartilhavam, conforme costume tribal.

No século XVI portugueses e espanhóis, orientados por teorias convencionais de formação dos estados absolutistas, compiladas na obra clássica do Príncipe, de Nicolas Maquiavel, financiados pelos reis da Espanha e Portugal, chegaram as Américas e, em nome do Rey e de Deus, se apoderaram das terras, usando a força militar, religiosa e jurídica burocrática, estudada em instituições da Europa e Oriente Médio. Essas forças vindas de instituições convencionais, suporte de interesses de grupos que mandavam na Europa e Oriente outorgavam propriedade das terras aos indivíduos privilegiados e a grupos que dominavam mediante a força física. Esses indivíduos e grupos, modernamente foram intitulados pomposamente de elites dominantes, são sujeitos poderosos e expertos e grupos constituídos pelas instituições básicas da sociedade ocidental e oriental. Esta situação, desde o princípio, organizou a sociedade do novo mundo, segundo os padrões culturais da civilização ocidental e cristã. Os indígenas conheceram a pobreza; soldados e religiosos aumentaram a riqueza, protegida pelos reis e leis do ocidente invasor. 

Este é o fato histórico, cujas trágicas consequências seguem até nossos dias. Pois problema mal solucionado jamais deixa de criar problemas, sempre maiores e mais graves, como as invasões da atualidade, tanto no Brasil e nas Américas, África, Ásia e Oceania.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

JOGOS PARA A VIDA


Os anos 2013-2014 e 2016 foram projetados, prioritariamente para a Copa das Confederações; O Campeonato Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos.
 Estes acontecimentos esportivos internacionais estão na pauta de todas as informações, conversas, preparações, planejamentos, negócios, músicas, poemas, construções e investimentos. Atividades que correspondem, sem dúvida, ao desejo inato de passá-lo bem, de divertir-se, de ser feliz. Esta tendência natural inata move as ações dos humanos de todos os tempos e épocas.  Poetas, escritores e teatrólogos  deixaram testemunho de que a vida é para divertir-se. Vejam. Nos séculos do Renascimento, também chamado Humanismo Miguel de Cervantes, no Prólogo do famoso romance Don Quixote confirma com seu gênio a tendência das atividades humanas que são:

- fazer rir o melancólico -  gargalhar o risonho - que não se enfade o simplório- que se admire o discreto da inventiva - que o autoritário ou circunspecto não a despreze - que o prudente não deixe de louvá-la.

E Calderón de la Barca, na peça para teatro a famosa obra “ A vida é um sonho” proclama que na existência humana todos sonhamos o bom, o bem, o poder e o trabalho com o objetivo pessoal e social de sermos felizes e fazer felizes a comunidade.

Um vizinho me dizia, dias atrás: - O melhor da vida é sonhar e até na morte.

Todo o que fazemos nessa vida é para viver bem e cada vez melhor.

 O genial Guimarães Rosa por boca do protagonista da obra Grande Sertão: Veredas declara: “ Eu vivia com o meu bom corpo. Alguém há de achar  algum regime melhor”? ( Rosa,2001,p.138).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A FORÇA DAS MULHERES



Hoje manifestou-se mais uma vez a fortaleza das mulheres. Essa mulher da imagem acaba de ser salva, depois de 17 dias soterrada nos escombros, da já conhecida notícia, do desabamento da fábrica de tecidos em Bangladehss, onde morreram mais de um milhar de operários e, ainda, muitas pessoas estão desaparecidas.
Este fato mostra mais uma vez a fortaleza das mulheres que os machistas costumem chamar de sexo fragil. Mulheres e homens podem ser iguais de fortes e de virtuosos. As diferenças discriminatórias sempre são ideológicas e preconceitos culturais de povos.A diferênça sexual não necessariamente deternina força e virtude. Homens e mulheres, historicamente se manifestam heróicos, quando se presenta a oportunidade ou a necessidade.Mas, não cabe dúvida, que essa mulher teve resistência miraculosa, diríamos, pois auguentou 17 dias sob escombros, ferida, sem água , nem comida e na solidão do desenpero para a subsistência.
Esta tragédia demonstra também como , ainda no século XXI, o capitalismo segue explorando operários nos mesmos moldes que nos séculos XIX e XX e que a riqueza das empresas transnacionais continua aumentando pela produção opressiva dos trabalhadores. As empresas dos países industriais colocam as fábricas nos países onde a mão-de- obra é mais barata; pouco importando o sofrimento dos que trabalham nessas fábricas, sem condições trabalhistas humanas e tampouco importa a crise econômica do desemprego nos países ricos, onde milhões de trabalhadores sem emprego, perdem renda, comida, saúde e moradia.
A Organização Mundial do Trabalho até agora , que saiba, nem se pronunciou. È a lógica capitalista de sempre. As instituições da sociedade capitalista de consumo só atendem aos empresários e aos banqueiros e militares.
A imagem dessa mulher forte comunica com fatos que a fortaleza humana é capaz dc resistir séculos de exploração e de crises e demonstra como se pode mudar a sociedade de exploração com essa potência feminina e com a potência dos trabalhadores.
Se os pobres se unem poderão enfrentar os 130.000 ricaços que possuem bilhões nos paraísos fiscais, criados por eles mesmos a fim de assegurar o roubo global do lucro.
O ideal humano da justiça segue presente nessa mulher e nos trabalhadores fortes e sábios.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

DICOTOMIA DO TRABALHO


A bela imagem postada para este blog do DIA DO TRABALHO me é útil para refletir um pouco sobre o conceito trabalho. Sobre a palavra trabalho. Na imagem observa-se um campo cultivado e uma floresta natural e livre. A casa construída será a fazenda do agricultor e dono que cultiva a terra.
A cultura vem da palavra cultivar. O cultivo do campo ou de bens industriais servem para uso e bem-estar da pessoa e da comunidade.
Na evolução da história o conceito do trabalho sofreu uma divisão que dura até nossos dias.
O trabalho, dedicação humana de fazer coisas por gosto e prazer pessoal e comunitário passou a ser abundância para os donos da fazenda, do campo, ou das fábricas. Os donos das fazendas e fábricas não trabalham, nem sequer administram ou gerenciam, como se fala hoje. Os donos gozam dos bens cultivados no campo e dos bens produzidos nas fábricas. Os trabalhadores campesinos somente tentam sobreviver con o mínimo de sustento para continuar o trabalho. Os operários nas fábricas, quando não morrem, como no recente caso das fábricas de tecidos de Bangladhess, onde morreram mais de 400 operários por condicões deshumanas de trabalho, podem conseguir um salário mínimo para o sustento da família e os mínimos cuidados de saúde e uma educação opressora e falácea. Para os camponeses e operários a bela palavra trabalho significa sofremento e escravidão, pois sem ele morreram.
O sentido criativo da palavra trabalho é para criar ciências e tecnologias que os donos venderão ao mercado segundo o preço das oligarquias e das corporações que dominam o mercado de consumo e do hedonismo, os únicos valores da sociedade contemporânea.
Hoje o trabalho não mais é uma dávida da natureza e uma habilidade da pessoa É um favor ou uma compra favorecida a prestações ou financiadas pelos bancos que usam o dinheiro para fazer mais dinheiro, como vemos todos os dias.
Hoje o dinherio, feito pelos operários e camponeses estão nos paraísos fiscais, adonde 130.000 pessoas são os proprietárias dele. Os outros bilhões de fihos de Deus vivem, quando vivem , das migalhas que caem das mesas dos banquetes desses 130.000 mil pessoas diabólicas.
Para mi o dia do trabalho, palavra de criação da vida e do prazer é mais um dia de luta pra tentar invertir essa dicotomia histórica da linda palavra TRABALHO .  Todo é possível quando se tem o ideal humano do trabalho no sentido de ato criativo.

sábado, 30 de março de 2013

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sábado, 23 de março de 2013

INVASÃO DA SERRA



La no fundo dessa foto tirada desde a varanda de casa se pode ver como a parte direita da Serra de Santa Helena está sendo invadida por pessoas pobres da cidade. Pouco falta para chegar ao topo da mesma, como mostra a foto.
È evidente que toda pessoa humana tem direito a uma moradia. O que me entristece é que a Serra de Santa Helena, a alma da cidade que alienta os moradores com águas, plantas, animais e passagens que inspiram virtudes cidadãs aos moradores da cidade e visitantes, corra o risco de virar um aglomerado de moradias improvisadas, formando bairros isolados desregulados e até abandonados.
Lembro,anos atrás, a luta que as instituições e grupos ecologistas fizemos para parar uma urbanização de luxo na encosta esquerda da Serra. Até agora os movimentos socias ecológicos e pessoas responsáveis da cidade conseguiram que as autoridades respeitassem a Área de Preservação- APA-, garantindo, assim, a qualidade de vida dos habitantes presentes e futuros da cidade, ecologicamente bela por natureza, mas maltratada, explorada e invadida por licenças de construsões sem planejamento urbano ecologicamente correto que preserve a qualidade de vida pessoal e social da bela cidade que a natureza presentou aos que a ela se associaram em comunidades.
Quando será que essa cidade luz gozará de administradores e profissionais que cuidem com gosto e urbanizem os bairros humanamente. Bairros onde a arte eleva os espíritos às alturas, cujo lema municipal deve passar de belas palavras para belas realidades urbanas.

sexta-feira, 22 de março de 2013

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