segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

EIS A BOA NOVA

As nações do ocidente cristão se preparam, nesses dias, como cada ano, para celebrar o nascimento de Jesus de Nazaré a fim de reviver a esperança feliz da certeza de uma promessa de libertação para todos os homens de boa vontade. No Natal se renova a mensagem da Boa Nova: - Nasceu para nós o salvador. O encontrareis na gruta, nos braços da jovem mãe, Maria, a Mulher, fonte da vida. O encontro das nações do mundo na homenagem a Mandela, sobretudo, nos gestos e alegria da população negra, branca e amarela serviu para anunciar, de novo, a Boa Nova de que chegou o libertador para todos. Como Jesus, Mandela- Madiba- viveu entre pobres indígenas das Planícies de Qunu, na tribo Thembu. Seu agir e ensinar repetiu, como Jesus, que o amor é natural e que somente o amor fundamenta a igualdade natural entre todas as pessoas de qualquer parte do mundo. Mandela nos deixou a promessa de que o amor se apreende e demonstrou que o amor dos irmãos vence e vencerá o ódio que se apreende nas escolas da pedagogia dominadora dos ditadores nas nações que se julgam superiores, negando a verdades do modo de ser dos semelhantes. A canonização No princípio do cristianismo, quando ainda não existia o Estado do Vaticano, herança do Império Romano, quem canonizava as pessoas mortas era a aclamação popular, a voz de Deus. A homenagem feita à Mandela, pela população negra de África- do- Sul, foi a proclamação geral das virtudes do amor, do perdão, do trabalho e do diálogo. A população, de fato, fez a Mandela o novo santo popular, pois, como pediam muitos governantes, chegou a hora de imitar as obras e a vida de Mandela para fazer o bem e trazer o progresso geral a todos os cidadãos. Mas as virtudes vividas plenamente por Mandela devem ser imitadas fielmente, não só pelos governantes dos países, mas por todos os homens de boa vontade, segundo o pedido dos anjos na noite do Natal, que foi o sol e a luz do novo mundo cristão que, nesses dias, veio lembrar vivamente a vida e a obra de Mandela a quem amamos e reverenciamos como o novo santo do terceiro milênio.

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