quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

2015 DIFERENTE?

Entendo os desejos das pessoas nessa data da virada do ano convencional. Nesse fato social se revelam as ideias arranjadas que se encarnam na mente da gente e que é difícil de mudar. O ano muda, porque o Planeta Terra inicia nova volta ao redor do rei astro do sol, fonte da vida dos planetas e dos seres vivos existentes, presentes e ocultos. A ma~e natureza também muda ao virar todo dia sobre se mesma e namorar o sol.
Agora, mudar a mente das pessoas nem o ano, nem , as vezes, a vida toda consegue a mudança.
Um jornal internacional coloca uma charge em que mostra o Planeta Terra e as mãos dos adivinhos que profetizam o que mudará no ano 2015. A charge afirma em negro que nada, nada mudará. Os donos do sistema comandam as mentes da humanidade que entra no dança dos mercado de consumo até o horror de sacrifícios vistos a toda hora, mas acostumados. 2015 nada, nada mudará socialmente.
A mídia ás ordens do mercado formará a opinião do povo, os bancos forçarão inflação, deflação e e toda ação que favorece o aumento de capital, mesmo com morte de milhões de pessoas, sobretudo pobres. Os militares apoiarão os empresários, os ruralistas e as igrejas na missão de manipular a população enlouquecida.
2015, infelizmente, nada mudará. Faço votos de que esteja equivocado.

domingo, 21 de dezembro de 2014

IMAGEM,SINAIS DO ANO 2014

Os cientistas sociais da famosa universidade inglesa de Oxford informam ao mundo dos humanos que a palavra  que determinaria o que foi o ano 2014 poderiam ser várias. Os pesquisadores escolheram a significativa palavra CULTURA.
Ao ler , nesses dias finais do ano, essa informação internacional, fiquei admirado e, depois de refletir um tempo, penso que entendi a escolha.
O recente invento do aplicativo cibernético Wahats App pela aceitação mundial do mercado estava cotada para ser a palavra que definiria o que foi mais saliente e marcante do ano 2014, porém os cientistas de Oxford, optaram pela palavra CULTURA.
Por que?
Porque a palavra cultura contém todos os inventos, acontecimentos e respostas a magia da realidade que muda devagar mais muda.
A população pode, sem dúvida, não entender esse conceito tão repetido, porque as pessoas costumam entender aquilo que lhes agrade e satisfaz e aquilo que os desabona fortemente.
O invento eletrônico do Wahats App é aceito e adquirido e gozado pelos moradores de todos as cidades do Planeta. É fenômeno. Conheço crianças de dois anos que já se passam o tempo brincando nesse aplicativos e em outros acessórios do mesmo produto.
Quando era criança o primeiro gesto que me ensinaram na família, escola e comunidades era uma oração. Hoje é pegar o celular que já fica na cama e começa o dia fitando a telinha.Nada da luz do novo dia, nem revista de quadrinhos, nem um conto. Não. É o celular adaptado. A última atividade do dia é dormir com o celular na mão, como o brinquedo ou livro anos atrás.
Esse produto aceito pelo mercado mundial e consumido pela população como a bebida resulta um exemplo fantástico do que seja a bela e significativa palavra cultura e se entende  por que foi escolhida como a palavra que defina o ano. Todo produto, fato, sucesso, fenômeno tanto material como imaterial é uma resposta aos desafios da natureza e aos desafios da sociedade em que estamos inseridos e interagindo.
A cultura que forma o tecido e o corpo e alma das sociedades na evolução da história é o sinalizador do caminho que segue a sociedade atual. A cultura ensina que o caminho da atualidade universal é o mundo da imagem.
Vejam como na Whats App o que mais aparece e seduze é a imagem. Vejam como as palavras tem poucas letras. Os membros da sociedade, parece, se não houver mudanças, se comunicarão e já se comunicam pelo celular, em imagens. O mais incrível é que as imagens também são irreais. São virtuais. Toda imagem sempre foi aparência. A sociedade caminha para a aparência. A sociedade atual foge de algo mais objetivo, mais real, diríamos. A realidade é muito complicada e incompreensível. A aparência satisfaz. É como a masturbação, mas não é relação humana entre seres humanos, nem muito menos amor. Amor é, além de satisfação, compromisso, cuidado, colaboração diálogo e aceitação prazerosa até na contradição, responsabilidade e intercomunicação humana real e mística.
A cultura hoje se dirige loucamente para uma realidade virtual que se repete, se usa, se gasta, se muda e assim vai. Quem sabe que é virtual? Poucos, mas todos entram na virtual fugindo do real e deixando de viver a magia da realidade que é um complexo envolvente e divisório, porem com destino e sentido. É como o gene que define nosso comportamento humano e o de todos os seres vivos. Todos, na realidade, somos pura genética.
Agora podemos entender porque a educação em todo o mundo deseja mudar. A educação tradicional, até os alunos desprezam e apreendem na telemática.
Se podem compreender os motivos que levaram os cientistas da universidade de Oxford a escolher a palavra CULTURA como palavra que determina a ano que está , aparentemente, acabando. O tempo segue. Em outras culturas o ano ainda não acaba. 


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

MÁRTIR RAIMUNDO G. FIQUEIREDO

Amado aluno Raimundo,

Hoje a sua amiga de luta, para libertar o Brasil do capitalismo, é pelo voto e esperança da população pobre Presidenta do Governo do Brasil, já há 4 anos e foi reeleita.
Hoje 10 de dezembro a COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE, instituída por ela anos atrás
Entregou-lhe o relatório dos fatos ocorridas na ditadura militar-religiosa-burguesa do 64.
Não sei se entre os mais de 400 mortos e desaparecidos durante esses 20 anos, seu nome aparece.
Sua presença está na minha alma. Vejo você, jovem de 18 anos de joelhos ante o sacrário da capelinha improvisado do recém inaugurado Seminário São Pio X, ainda no colégio Dom Silveiro, naquele tempo o mais importante da cidade e região.
 Na hora do recreio você era o único que ficava rezando, meditando, estudando e ajudando os colegas. Sempre sorrindo. Sorrindo sempre.
Em 1963 passou ao Seminário do Coração Eucarístico, hoje PUC.MG. Lembro você, Dilma e Pimentel invadindo os terrenos do poderoso Luciano. Claro, chegado o golpe a Igreja Oficial o abandonou. Você, convicto, não abandonou o ideal de libertar os pobres.
 Sem apoio da poderosa igreja oficial se obrigou a refugiar-se ao PCB e entrar na guerra de guerrilhas.
Em São Paulo fugindo dos militares você se refugiou na minha paroquia Cristo Jovem, da Lapa de Baixa, São Paulo. Você vinha acompanhado, na moita, de trabalhadores pobres feridos, seus amigos, seus irmãos, seus brasileiros de verdade.
Eu tinha que esconder vocês das beatas e devotas da comunidade. Não entenderiam seu ideal, como não entenderiam o Cristo revolucionário, lutando contra o império romano, fundamento do imperialismo do mercado atual. O bispo Dom José Thurler me apoiou nesse trabalho caritativo.
Você, seguindo os planos da guerra de guerrilhas seguia pra Recife. Lá em 1971 foi assassinado pelos militares e pelas costas, sem defesa, nem luta. Sua mulher Regina, foi assassinada do mesmo jeito no Rio de Janeiro. Deixaram duas filhas de uns dois anos.
Seu exemplo de coragem e ideal segue vivo em mi e em muitos que conheceram seus ideais humanitários, herança de seus trabalhadores e amados pais.
O povo simples e muitos de outras classes sociais lembram com carinho e admiração de sua bondade e dedicação ao Brasil.
O Relatório entregue no dia 10/12/14 pode ser o início da reconciliação e da pacificação dos brasileiros, como anunciou a Presidenta. O povo quer. Espero que os poderosos e influentes também queiram. Eu quero, como sempre quis, e, por isso, optei ficar aqui até Deus querer.
Raimundo sinto você em mi, juntos com os outros colegas desaparecidos como Joaquim, Laerte e tantos outros sertanejos do Grande Sertão, VERDADE. 


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

EM MÃOS DOS MERCENÁRIOS


Eu sei, o leitor sabe, muita gente que, ainda pensa com ideias próprias, percebe que as pessoas, até de boa vontade somos passados pra trás, manipulados, dominados, embobados.
Acabo de ler uma livro  best-seller do famoso biólogo Richard Dawkins, professor de Ciências de Oxford, Inglaterra. Este cientista afirma que a gente gosta de estórias, lendas e mitos. Sem papo na língua dize, claramente, que as pessoas gostam de ser enganadas.
Hoje, com o poder da mídia na sociedade moderna, a população nunca foi tão dominada pelos contadores de estórias e até contadores de histórias como atualmente. Um importante jornal internacional, ontem, anunciava que a já famosa boneca Fronzen que, em suas várias versões, divulga e vende o circo de Disney, é uma imitação das lendas americanas do Halloween, porém levemente dissimuladas. O sucesso comercial é assombroso. Cada boneca idiota chega a vender-se até por 1,220 dólares.
A perda não só é econômica. A perda é cultural. A população engula todo todo o que a mídia publica.Nos séculos escuros da evolução da HISTÓRIA se dizia: Roma loquta, causa finita. Hoje se diz o jornal, a teve, a internet falou, acabou.
A mídia sempre invoca o direito de expressão para se defender das burradas que estende. Com esse direito, que é justo, se tira o direito de saber da população, o direito das gentes a saber.
Saber o que?
A verdade dos fatos , pois todo boato, lenda, fantasia, safadeza da mídia temos que engolir e calar, pois chegarmos a ameaçar o poder deles virá o inferno..
Expressar ideias e pensamentos , sim
Saber a verdade dos fatos , sim.
Ser tratados como idiotas jamais, gente.
A mídia e seus donos chamam democracia ao domínio dos bancos, ruralistas, empresários, religiões, etc. Quando a população sobe ao poder começa o caos político orquestrado pela mídia, sempre fiel aos chefões atávicos, porém fortes como metralha.
Na comissão de frente do desfile do caos social estão os políticos principescos que vivem nas praias, e boates, e países de turismo da onda. São expertos que dão a cara a troco de qualquer banana de ouro ou dinamite. No caos eles mantem o refrão " quando pior melhor".
Agora, cada dia custa mais a poderosa mídia de " dar o canto do vigário".