terça-feira, 29 de março de 2016

SONHO E REALIDADE

Sonhei um vasto campo, lotado de homens, mulheres e crianças, esfarrapados. Escoltados por soldados, fortamente armados e batendo a multidão que avanza no conflito.
Mesmo dormindo, sabia que a multidão reprimida era formada por pobres trabalhadores, camponeses e classes divertentes do sistema social atual, sustentado pelas instituições civís, militares e eclesiásticas, representantes das classes hegemônicas e repressoras do povo trabalhador. No sonho lembrei a divisão entre patrões e trabalhadores que configuram as nasções em que vivi de criança. A guerra civil espanhola do 36 era o conflito entre os republicanos, de um lado, em geral trabalhadores ; do outro lado, militares, aristocratas, patrões e religiosos. Trágica visão da sociedade de classes. Da guerra civil, as imagens pulavam á realidade do II Guerra Mundial, conflito entre pobres e ricos, sob as ideologias do capitalismo, comunismo, fascismo e nacismo.
No sonho, essas visões de perseguição aos pobres e trabalhadores me transladavam para a realidade que vive hoje o Brasil. Corporações judiciais e policiais perseguindo os trabalhadores e seus seguidores, sem julgandomento. Só por serem de partido diferente aos dos partidos dos ricos.  O PIG, partido da imprensa golpista, volta a tática, já usada noutras oportunidades adversas aos intreresses dos ricos. A lorota da corrupção se arremessa ao partido que governa, antes foi o PRN, hoje PT, dos pobres. Os ricos e poderosos aparentenmente limpos, puros, tão puros que ninguém vê. Os juízes, como sempre, estão a favor dos ricos. Os juízes são idénticos aos juízes dos jogos de futebol. Atrapalham o jogo, quase sempre e os torcedores saem revoltados. O mesmo está acontecendo nesse pais maravilhoso. O povo está envenenado pelo PIG. Se esperam, infelizmente cadáveres. O golpe já opera, usando o Impeachement previsto na Constituição. Os partidos da ultra direita insistem em que os juízes são imparciais. Alguém, por favor, me quer dizer onde existe realmente a imparcialidade?
A imparcialidade é um desejo. A sujetividade dirige todo comportamento humano, além das “ideias arranjadas” diria Rosa.
No sonho, vivi toda a longa vida e devo confessar que, infelizmente pouco  mudou. Vim ao Brasil, mandado pela Igreja Católica, junto  com muitos jovens crentes para liberar o Brasil dos comunistas. Na ditadura fui preso e perseguido, porque trabalhava com camponeses, operários, domésticas e minhas aulas colocavam as barbas de molho dos bons e poderosos cidadãos e seus algozes.
Como anunciou o Jornal do Brasil, no dia 18 de abril de 1964, mostrando minha foto e a do colega: “ Inocentes úteis”.
Realmente fomos inocentes úteis ao capital mundial. Depois de 54 anos de Brasil, percebo que o perigo desse país nunca foi o comunismo e, sim o capitalismo, apoiado como sempre pelas classes dominantes e religiosos, com raras e boas excepções. O sonho me revela a maldade submersa desse nobre país. Deus ajude o Brasil!


segunda-feira, 21 de março de 2016

POLÍTICA, MAIOR CARIDADE

A política, como ensina o Papa Francisco, é a primeira virtude da caridade; dar sem esperar retorno. É ato religioso, por isso é virtude.
A política que é a virtude de servir  e aumentar os bens essenciais a vida pessoal , familiar e comunitária. Esse objetivo é que faz que os cidadãos sustentem os governos municipais, estaduais e federais ou tribais. Esse anséio ancestral também se degenerou pela ambição de pessoas escolhidas, de muitas formas, para gerenciar os bens das comunidades do Planeta. A história, mestre da razão, mostra como, de fato, esse objetivo ainda está por vir. Cada dia entendo mais os anarquistas!
O conhecido e bem intencionado economista inglés Adam Smith a fim de conseguir que a política econômica fosse justa para todos, sem excepção, inventou a fórmula “ da mão invisível”. Essa mão invisível, de modo natural, repartiria os impostos pagos pela comunidade trabalhadora para que nenhum membro deixasse de receber os bens essencial a vida. Dois séculos depois ninguém viu essa mão. Evidente é invisível e inútil. A política econômica do liberalismo só favorece os mais ricos, por isso, poderosos.
Hoje, no Brasil, os adeptos da mão invisível do neoliberalismo, empressários, banqueiros, comerciantes, igrejas e militares, imprensas usam e abussam da “mão bem visível” do poder econômico , judicial e militar para excluir dos bens essenciais aos governos populares que tentam fazer chegar os bens esenciais a vida a todos os cidadãos das comunidades. A classe liberal, apoiada aos militares, de sempre, objetiva, a custo do desrespeito descarado as justiças, a impor normas e leis que oprimem os moradores das periferias e a reserva de mão- de- obra que espera trabalhar para viver humanamente.
Um colega discutia, vehementemente, que a lei é feita para os burros. Pois quando não querem andar, apanham. O amor jamais precisa lei, nem normas, porque age por convicção e bondade natural. E a Bíblia, livro precursor da cultura ocidenhtal, ensina que a lei mata e o amor liberta.( Romanos, 2, 17-24)
Hoje, como observou, o ex-presidente Felipe Gonzalez, em palestra recente no Brasil e na entrevista no jornal El Pais e o ex- governador de São Paulo Cláudio Lembo “ o Brasil está em vias de entrar num governo de juízes, já está”. Significa que se pode cair no imperio da lei aque bate só aos burros.


domingo, 13 de março de 2016

O PAPA CONTRA OS FARISEUS DE HOJE

O título desse blog emerge dos ensinamentos de Jesus, presentes em Marcos, capítulo 8, versículos 15 e, ademais, se reafirma nos evangelho de Mateus e de Lucas.
Todos conhecemos o nome de Jesus. Apreendemos que é o Deus, feito carne. Que é o caho, a verdade e a vida e, sobretudo, o libertador dos limitações e contradições humanas.
Entre os católicos, maioria de fiéis do ocidente, o Papa é o representante de Jesus aqui, entre nós. De acordo?
O leitor poderá ou não aceitar essa crenca ancestral. Mas é um esninamento a mais da tradição histórica. O Papa Francisco, há poucos meses, pronunciou um discurso, via internet, aos professores católicos do mundo, reunidos num encontro , precisamente, na cidade de São Paulo, cidade que leva o nome do apóstolo Paulo. No discurso, o Papa recomendou que os professores católicos devem deixar de ser fariseus que são aqueles que falam ensinamentos, dão normas, estabelecem leis e eles não cumprem nenhuma. O dicionário de António Houaiss define fariseu como pessoa orgulhosa e hipócrita.
Esse ensinamento de Jesus e, hoje, do Papa Francisco qualifica o espetáculo que um grupo de advogados, no Brasil, tidos como doutores, deram numa entrevista pública e por televisão nacional privada, repetida várias vezes  durantes o dia 10 de março e seguro  que se repitirá mais vezes. Tal vez será a primeira vez na história da humanidade que advogados públicos anunciam a culpabilidade de uma pessoa que, até o momento, é amada e seguida por multidão de brasileiros e até por extrangeiros. Coisa parecida parece que acontece com um grupo de doutores do Estado de Paraná.
Prestem atenção, leitores, quando Jesus alertou os amigos para que se afastassem dos fariseus, dos hipócritas, dos doutores, Jesus era conhecido como um operário, um homem do povo de uma cidade pequena. E esse era o motivo dos fariseus e doutores perseguirem a Jesus. Como pode um operário ensinar e ser melhor e mais amando que um doutor burgués. Jamais!
Desde o ano 2013, poucos dias antes da visita do Papa Francisco ao Brasil, primeira viagem ao exterior de Francisco, o país mais católico, numéricamente, asiste, a execução bem planejada de ações públicas contra as autoriades legitimamente constituidas do Estado do Brasil, com cobertura, ostensiva da imprensa privada do país e do estrangeiro, sobretudo EEUU e UE.
Estas ações se repetiam em 2014, antes e durante os jogos mundiais do esporte mais popular do mundo: futebol.
Em outubro de 2014 se celebraram umas disputadas e violentas eleições presidenciais que foram ganhas, mais uma vez, pelo partido dos trabalhadores, o PT.
A partir desse fato intensificaram-se denuncias, sem provas, aos membros e dirigentes dos partidos trabalhistas e até iniciaram uma série de prisões preventivas e, para os dirigentes mais famosos, definitivas. Condenações sem julgamento legal normal. Só em delações premiadas. Popularmente conhecidas como “dedo duros”. No estado de são Paulo, Paraná, estados economicamente desenvolvidos, se destacaram e se destacam jovens advogados aplicando leis, procesos judiciais e prendendo, sobretudo membros dos trabalhadores. Excepcionalmente também se condenaram alguns membros dos partidos políticos da direita, porém sem estardalhaço da mídia, com se fez no dia 10 de março e, alias, durante a execução desse plano de afastar definitivamente do governo a os trabalhadores e aos pobres.
A ação dos advogados, doutores, é implacável. Eles são os donos da verdade, do bem, do bom, e do poder. Manipulam a lei, ao seu sabor.Nada se prova, mas se condena, humilha e aniquilam. Um ministro do STF e outros advogadas, dirigentes e manifestações de líderes populares temem que esse comportamento violento contra o que será a verdade, pode levar a produzir até cadáveres. Aliás os donos do poder adoram cadáveres, pois seguem a norma de que “ quanto pior melhor”.  
Ja vimos esses filmes do terror americano!

Essa geração de doutores da lei não se envergonham de aplicar a lei e a juridisção subjetiva aos trabalhadores. Os defraudadores e corruptos o povo, nem liga, pois sabe que a lei só cae sobre ladrões de galinhas.  Jesus adverte no capítulo acima citado que “ quem quiser ganhar tudo,tudo perderá ”.