sexta-feira, 28 de junho de 2013

AMANTES DA VIDA PRIVADA


A privacidade aparece na história humana quando alguns expertos primitivos( sacerdotes dos templos do Egito), ( Solivellas J., Pedagogia do estágio: experiências de formação profissional.  Imprensa Oficial, Belo Horizonte. Pp. 240-48) se apropriam dos bens dados pela natureza. Assim, quando passeamos pelos campos do país vemos cercas de arame ou de madeira que dividem as terras. As amplas porteiras que dão passo aos donos ou convidados ostentam majestosamente um cartaz avisando: propriedade privada.
A privacidade, assim como a intimidade anula a relação universal espontânea entre pessoas e seres criados. A partir da privacidade das coisas e pessoas se origina, convencionalmente, a jurisprudência. Um amalgamado de leis protetoras da vida privada de propriedade individual ou institucional.  A evolução da humanidade  na defeca da vida privada dos grupos poderosos, entre eles, as nações avança com tanto requinte que esses dias o mundo todo teve a surpresa de certificar-se de que, nos tempos atuais da cibernética desnuda, de novo, a privacidade e intimidade.
 Edward Snowden, ex agente da CiA dos EEUU, revelou  arquivos  da Agência Nacional de Segurança americana, publicado no jornal americano The Guardian. Essa filtração secreta do Estado Americano mostra, às claras, que o Estado pode entrar mediante a informática na vida privada e íntima de milhões de americanos e demais cidadãos do mundo moderno.
Os Estados mais poderosos do mundo se manifestam, pedindo explicações e os cidadãos estão indignados ante o fim da vida privada.

 

 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A PRIVACIDADE


A mensagem dos livros sagrados e a tradição dos povos primitivos indicam que a gente vivia a nudez de corpo e alma de modo natural. Sem traumas!
Os corpos humanos, animais e demais seres criados eram vistos com toda sua pureza original. “ E Deus viu que tudo era muito bom bom”, lemos no Gêneses, 1.31. Adão e Eva desfrutariam com toda naturalidade das belezas do corpo e da alma. Tudo era bom. O divisão entre o bem e o mal, apenas aconteceria no andar da carruagem do tempo e espaço. Apreendemos, seguindo as normas das religiões, que Adão e Eva desobedeceram, como crianças, as ordens do papai do Paraíso, ai veio o castigo. Conheceram outra nudez e se envergonharam daquilo que tanto prazer jorrava. Iniciou-se na história humana do ocidente e oriente a vida íntima dos seres humanos: agir embaixo dos panos. Os outros animais ficaram livres desse castigo universal. Seria no  Paraíso que começou a indústria da moda, evoluindo até a pós-modernidade. Para tapar as vergonhas, os primeiros habitantes do Paraíso pegaram folhas de bananeira. Ainda não existiam os ingleses para instrumentalizar os teares que revolucionariam a humanidade, mediante a evolução da indústria têxtil, mina de ouro atual para os organizadores transnacionais  dos desfiles de moda  e do mercado de roupas e o tormento para os assalariados que tem que comprar roupas para cobrir o que chamam de vergonhas, mas que todos tentam bisbilhotar. O que seria castigo universal virou uma benção para alguns humanos.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

AS ELITES E AS INSTITUIÇÕES


Veja leitor querido, o trágico conflito da histórica disputa da propriedade de terras entre indígenas brasileiros e fazendeiros na invasão da fazenda Buriti, no Matogrosso do Sul e das usinas hidroelétricas em construção no norte do país.

Qual será o dente de coelho que se esconde nesses conflitos?

Vamos recorrer à história, a razão mais fiável da verdade científica. Os indígenas do Brasil e das Américas são os primeiros moradores, que se saiba, dessas terras; delas viviam, porque se alimentavam, divertiam e habitavam e compartilhavam, conforme costume tribal.

No século XVI portugueses e espanhóis, orientados por teorias convencionais de formação dos estados absolutistas, compiladas na obra clássica do Príncipe, de Nicolas Maquiavel, financiados pelos reis da Espanha e Portugal, chegaram as Américas e, em nome do Rey e de Deus, se apoderaram das terras, usando a força militar, religiosa e jurídica burocrática, estudada em instituições da Europa e Oriente Médio. Essas forças vindas de instituições convencionais, suporte de interesses de grupos que mandavam na Europa e Oriente outorgavam propriedade das terras aos indivíduos privilegiados e a grupos que dominavam mediante a força física. Esses indivíduos e grupos, modernamente foram intitulados pomposamente de elites dominantes, são sujeitos poderosos e expertos e grupos constituídos pelas instituições básicas da sociedade ocidental e oriental. Esta situação, desde o princípio, organizou a sociedade do novo mundo, segundo os padrões culturais da civilização ocidental e cristã. Os indígenas conheceram a pobreza; soldados e religiosos aumentaram a riqueza, protegida pelos reis e leis do ocidente invasor. 

Este é o fato histórico, cujas trágicas consequências seguem até nossos dias. Pois problema mal solucionado jamais deixa de criar problemas, sempre maiores e mais graves, como as invasões da atualidade, tanto no Brasil e nas Américas, África, Ásia e Oceania.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

JOGOS PARA A VIDA


Os anos 2013-2014 e 2016 foram projetados, prioritariamente para a Copa das Confederações; O Campeonato Mundial de Futebol e os Jogos Olímpicos.
 Estes acontecimentos esportivos internacionais estão na pauta de todas as informações, conversas, preparações, planejamentos, negócios, músicas, poemas, construções e investimentos. Atividades que correspondem, sem dúvida, ao desejo inato de passá-lo bem, de divertir-se, de ser feliz. Esta tendência natural inata move as ações dos humanos de todos os tempos e épocas.  Poetas, escritores e teatrólogos  deixaram testemunho de que a vida é para divertir-se. Vejam. Nos séculos do Renascimento, também chamado Humanismo Miguel de Cervantes, no Prólogo do famoso romance Don Quixote confirma com seu gênio a tendência das atividades humanas que são:

- fazer rir o melancólico -  gargalhar o risonho - que não se enfade o simplório- que se admire o discreto da inventiva - que o autoritário ou circunspecto não a despreze - que o prudente não deixe de louvá-la.

E Calderón de la Barca, na peça para teatro a famosa obra “ A vida é um sonho” proclama que na existência humana todos sonhamos o bom, o bem, o poder e o trabalho com o objetivo pessoal e social de sermos felizes e fazer felizes a comunidade.

Um vizinho me dizia, dias atrás: - O melhor da vida é sonhar e até na morte.

Todo o que fazemos nessa vida é para viver bem e cada vez melhor.

 O genial Guimarães Rosa por boca do protagonista da obra Grande Sertão: Veredas declara: “ Eu vivia com o meu bom corpo. Alguém há de achar  algum regime melhor”? ( Rosa,2001,p.138).