sexta-feira, 26 de outubro de 2012

SINCEROS PRAZERES DA VIDA


 

                                                SINCEROS PRAZERES DA VIDA

SOMOS A GRUPO DE VIZINHOS DA RUA.

 A IMAGEM, MESMO SENDO DE NOITE, MOSTRA ROSTOS SORRIDENTES, SATISFEITOS, VONTADE DE APARECER.

 SER CADA VEZ MAIS GENTE DÁ MUITO PRAZER. AS COMIDAS E BEBIDAS, MÚSICAS, DANÇAS E CANTICOS DO GRUPO MANIFESTAM, SIMPLESMENTE, QUE A AMIZADE É POSSÍVEL.

ESTE GRUPO DE AMIGOS ALÉM DE, PERIODICAMENTE, REUNIREM-SE PARA TRATAR DE TEMAS DE SEGURANÇA PESSOAL E SOCIAL NA RUA, BAIRRO E CIDADE, SE CONCENTRAM PARA  COMUNICAR A AMIZADE COMO BASE DOS PRAZERES DA VIDA.

A VIDA É GERADA PELA GENTE. É ISSO AI.

 CONHECER-SE. CUIDAR DOS OUTROS. COLABORAR E SOBRETUDO PARTICIPAR  SEMPRE.
 AS RELAÇÕES SOCIAIS FORMAM A RELAÇÃO SAGRADA QUE MANTEM A VIDA DA GENTE E DA COMUNIDADE E ATÉ DO MERCADO.  SEM RELAÇÕES NADA EXISTIRIA NESSE MUNDO QUE CONTINUA AZUL MARINHO, VERDE VERDEJANTE E DOURADO DO SOL QUE ESQUENTA AS VEIAS DA GENTE E O AR QUE ASPIRAMOS OFEGANTES NOS CONTATOS IMEDIATOS COM TODA PESSOA RELACIONADA.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

SEXO LIVRE


Meus melhores companheiros são três cãezinhos, um casal de yorkshires e um lindo pastor alemão, puro pedigree.  Os três cães, mesmo sendo de raça distinta, convivem em perfeita harmonia e admirável diálogo canil.

            Como acontece periodicamente a fêmea yorkshire ficou nos dias do cio. O mancho de modo normal subia nela e a penetrava, ficando agarrados ems tempo predeterminados pela natureza. A quietude mítica entre eles impressionava. Quando se separavam e o macho, delicadamente, se afastava da fêmea e demorava. observo, admirado, que esta se aproximava do macho e sobe nele, imitando os movimentos instintivos do macho, mas como não conseguia penetrar, pela diferença sexo, ela balançava a perninha direita até esfregar os ambos sexos, bem a vontade. O pastor alemão, perto do diminuto casal, no parava de dar voltas e uivar. Satisfeito o casal da raça pequena, os bichos iniciaram outros atos sexuais diferenciados. Como o pastor é, naturalmente, enorme e a fêmea de raça yorkshire pequeninha não dava para cruzar. Mas, pelo que vi, os animais acharam alternativas. Fiquei espantado. O pastor procurava a baixinha mostrando sua enorme língua. A pequeninha fêmea recuava até topar a longa e quente língua do pastor. Iniciavam, de modo natural, o sexo oral. Impressionava os gestos de êxtases dos dois animais ao satisfazerem, naturalmente, seus instintos.

Moral legal
            Apreendi na escola, na família e na sociedade que os animais eram seres irracionais e os humanos éramos animais racionais. Bom! Frente a estes fatos observados inesperadamente me vi obrigado a revisar as aprendizagens recebidas das instituições, cuja função seria orientar os jovens para uma vida bem adaptada, livre e sadia e sem preocupações, nem culpa. Como liberta descobrir o sou animal. Demorou , mas a experiência me libertou.

VIVÊNCIAS AMOROSAS


Minha esposa Caíra ainda se encontra deitada. O ciciar da respiração se harmoniza aos compassados sons das teclas do computador e ao longínquo zumbido dos motores que se movimentam pelas avenidas e ruas da grande cidade em latente aquecimento. O corpo da amada, todavia em sonhos, se estende na cama. A palma da mão direita contorna a cabeça enfeitada de finos cabelos negros. A macia camisola, devagarzinho, avança pelas curvas lisas e pára a beira do vale rosáceo do corpo aberto. De soslaio vislumbro pictóricas mulatas.

 A sagrada pauta nupcial envereda a gente no jogo amoroso movido pelo impulso da nobre e fascinante natureza desbordante do ser mulher. O amor não tem idade, nem fórmulas arranjadas.

            - Tiço, oh Tiço, - balbucia Caíra.

            Adivinham-se instantes de melodias.

A voz repousada de Caíra ecoa nos meus ouvidos. Sinto o canto da lenda do boto que encanta matutos nas águas dos grandes rios e lagoas das florestas. Mas o mapa da rota do texto que escrevo me obriga a continuar a obra planejada. O suave batido das teclas se mistura ao coral da passarada matinal anunciando algo eminentemente prazeroso. Vital. O fulgor solar embriaga. A novidade de cada dia, a porfia, desafia...

            - Meu Tiço, pára - suplica a esposa. Vem cá, oh mestiço. Toca-me... Me toca....

É o canto do boto, cada vez mais afinado e acossado.

          Os regalados olhos contemplam a escultura quente da minha Vênus de Milo. Levanto-me lentamente. O tempo não mais é calculado. Assento no borde do ortobom, pertinho do corpo ornado com tintes pretinho e rosado somente mostrado para os amantes trêmulos, tesudos e livremente atrevidos. Devagar os dedos se deslizam pelos contornos do rosto erguido, desafiante que sinto meu. Ambos os olhos se espelham e a luz nuclear leva o casal num prado verde dum infinito céu azul ligado lá e cá. Um belo horizonte... Suavemente as palmas das mãos deslocam-se sobre a pele úmida da mulher que me agarra e amassa. Delicadamente vou penetrando facilitado pela virada instintiva de Caíra, cavalgando no alazão ondulante do corpo que já foi meu... Ela pega minhas mãos e as plasma sobre os peitos agora mais eretos e retumbantes. Os mamilos se enfiam entre os suados dedos. O busto da esposa inclina-se sobre meu rosto arrebatado. A boca aberta golfa os seios que balançam sobre a fervilhante cavidade. Observo os olhos fechados e os lábios dourados da amada. Contemplo o fascínio com que a mulher desabrocha o corpo humano, igual flor aberta ao trêmulo bico do beija-flor que sorve o néctar das lubrificadas pétalas energizadas. Sinto o paroxismo do banquete da vida. Mais uma vez ligamos carne, corpo, mente e espírito. Somos a pessoa completa. O tempo cessa. A eternidade palpita!