O Prêmio Nobel de Literatura o italiano Dario Fo publicou, dias atrás um novo livro em que situa o segredo para promover a sociedade capitalista para uma sociedade mais justa e solidária entre as pessoas e entre as criaturas ditas irracionais e a matéria que se está criando constantemente.
Para conseguir a promoção social, de fato, urge mudar os fundamentos do poder que sustenta a força a sociedade que nos subjuga.
Hoje o poder está na força bruta das armas químicas, biológicas e cibernéticas dominadas pelo poder político e econômico sustentado pelo poder militar, religioso, financeiro, empresarial e informação mediática.
A promoção e o bem-estar social e pessoal se fundamenta na relação entre os seres humanos e entre os seres animais e minerais que estão em constante formação e evolução.
A força física humana e cultural, concretizada em armas modernas ou antigas e ideologias como religiões e democracia ou mercado livre e aberto sempre é um retrocesso sem retorno. Significa perpetuar o poder nos grupos que há séculos levam o povo ao matadouro.
Mudar esse comportamento poderá ser utopia, mas as utopias se tornam realidade ao contato com a vida. E a vida avança para aventuras sociais. Sim, acreditem. Basta o povo se relacionar.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
O DEUS CAPITAL
Assim como a presa, a comoção são maus conselheiros. Até hoje
a humanidade sofre a insanidade de uma decisão do Bush, ex-presidente do EEUU;
Blair, ex- primer ministro inglês e Aznar, ex-primer ministro espanhol, que
ante o fato da derrubada das Torres Gêmeas, -Trade Word Center- decidiram invadir
Iraque e hoje continuam crimes hediondos e movimentos de terror ameaçando a
humanidade inteira, além de ver como a violência, aos poucos vira conduta de
normalidade.
As informações da mídia notificam, como algo natural, que uma
família de uma região, mesmo importante, seja a que decida sobre candidatos ao
movimento de aliados para a livre eleição majoritária no partido PSB. Fato
palpável de que os governos no Brasil, em geral, são formados por poderosas
famílias regionais, antigamente nominadas coronéis. As famílias poderosas se aliam aos novos
grupos no poder moderno como mídia, empresários, agronegócios, igrejas,
militares, banqueiros e nações poderosas de ocidente e, hoje, até do extremo
Oriente.
A palavra povo é sempre usada pelos políticos para sublimar o
conjunto de pessoas de uma cidade, estado e nação do qual emerge o poder. A
comunidade local, nacional e mundial outorga o direito sagrado do poder
governar para servir o povo dos irmãos. Aqui se fundamenta a união real
inequívoca entre política e religião. A separarão da religião e política
tornou-se barganha de poderes convencionais. ( Perelló, Pedagogia do estágio. Imprensa Oficial, Belo Horizonte, 1998).
Essa separação mudou a sociedade agrária em sociedade mercantil e capitalista.
Uma civilização acaba quando se matam os deuses, assim foi com Grécia, Roma,
Pérsia. O deus atual é o dinheiro, o capital. Só derrubando esse deus se mudará
a sociedade que nos subjuga.
O povo já percebeu que os governos são empossados pelo poder
do deus capital, por isso as famílias ricas chegam ao governo, assim como os
grupos capitalistas que comandam o universo. O capital acabou com o poder do
trabalho criador e agora quer acabar com os trabalhadores inocentes inúteis,
pois, hoje o capital faz capital e, por isso mesmo, manda na sociedade e todos
os cidadãos correm atrás como bois atrás das vacas. O trabalho criativo acabou.
Daí a aparição da doença moderna: a depressão.
Esta eleição majoritária 2014 os grupos capitalistas e seus
mercenários apelam a qualquer situação mesmo macabra e trágica para fazer
desaparecer o poder das mãos dos donos dele: o povo que são todos os cidadãos
livres para criar através do trabalho.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
O CANTO DA SEREIA
Que descansada vida quem foge do ruído mundanal e do barulho industrial.
Que descansada vida quem navega nas águas do Solimões, penetrando no Amazonas prateado, sombreado de eternas verdes folhas em esbeltos troncos milenários regados.
Que descansada vida quem no silêncio da escura floresta tropical, agarrada no pau seringal chupa o branco sangue que manchará o asfalto universal e lhe dará um real.
Que descansada vida do índio que pula nas águas eternas, negras e prenhas do pantanal do norte e do sul.
Que descansada vida do cidadão que acorda no concerto matinal da passarada, que anda pela terra molhada, que colhe cogumelos, paus, frutos e secos, generosamente presenteados pela mãe floresta.
Que descansada vida do analfabeto que lê, entende, fala e comunica os sons, músicas e vozes dos moradores da selva dos Silvas e Pereiras brasileiros, do norte, nordeste e sul.
Que descansada vida do fiel indivíduo que ouve e segue a voz do seu espírito, livre, sem dogmas de expertos habilitados aforados.
Que descansada vida quem é o mestre de sua espiritualidade. Ele é Deus, Criador, Pai.
Que vida aborrecida
quem acorda nos sons eletrônico do celular comprado a prazos.
Que vida aborrecida
quem come alimentos comprados, no suor do rosto. Castigo do capital, seguro.
Que vida aborrecida
quem veste roupas impostas a natureza e cobradas culturalmente no mercado global!
Que vida aborrecida
trabalhar pra patrão e chorar por não ter onde trabalhar.
Que vida aborrecida
quem paga para amar!
Que vida burlada
aqueles que divulgam meter a vida passível da floresta do Brasil livre à vida aborrecida do Brasil industrial, plantado, rasgado e vendido.
Que vida burlada
quem acredita mudar a política bancária por uma política libertária.
Que descansada vida
quem sabe que vale mais pássaro na mão que mil voando.
Que descansada vida tapar ouvidos aos melífluos cantos das sereias assassinas.
Que descansada vida quem navega nas águas do Solimões, penetrando no Amazonas prateado, sombreado de eternas verdes folhas em esbeltos troncos milenários regados.
Que descansada vida quem no silêncio da escura floresta tropical, agarrada no pau seringal chupa o branco sangue que manchará o asfalto universal e lhe dará um real.
Que descansada vida do índio que pula nas águas eternas, negras e prenhas do pantanal do norte e do sul.
Que descansada vida do cidadão que acorda no concerto matinal da passarada, que anda pela terra molhada, que colhe cogumelos, paus, frutos e secos, generosamente presenteados pela mãe floresta.
Que descansada vida do analfabeto que lê, entende, fala e comunica os sons, músicas e vozes dos moradores da selva dos Silvas e Pereiras brasileiros, do norte, nordeste e sul.
Que descansada vida do fiel indivíduo que ouve e segue a voz do seu espírito, livre, sem dogmas de expertos habilitados aforados.
Que descansada vida quem é o mestre de sua espiritualidade. Ele é Deus, Criador, Pai.
Que vida aborrecida
quem acorda nos sons eletrônico do celular comprado a prazos.
Que vida aborrecida
quem come alimentos comprados, no suor do rosto. Castigo do capital, seguro.
Que vida aborrecida
quem veste roupas impostas a natureza e cobradas culturalmente no mercado global!
Que vida aborrecida
trabalhar pra patrão e chorar por não ter onde trabalhar.
Que vida aborrecida
quem paga para amar!
Que vida burlada
aqueles que divulgam meter a vida passível da floresta do Brasil livre à vida aborrecida do Brasil industrial, plantado, rasgado e vendido.
Que vida burlada
quem acredita mudar a política bancária por uma política libertária.
Que descansada vida
quem sabe que vale mais pássaro na mão que mil voando.
Que descansada vida tapar ouvidos aos melífluos cantos das sereias assassinas.
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