segunda-feira, 19 de outubro de 2015

COMO O ESTADO ILUDE O POVO


Na década de 2000 o sistema capitalista que manda no planeta percebeu que os Estados -Nação da América Latina, alguns da África e Ásia, especialmente China, Índia avançavam no aumento do Produto Nacional Bruto e nas exportação de seus modernos e avançados produtos tecnológicos A resposta a esse avanço social dos países em desenvolvimento foi a volta dos princípios neoliberais do controle social e fiscal, movendo a outra trindade do FMI-BM- BID e seus aliados os potentes bancos dos EEUU e EU.
O objetivo, agora, era regressar as tácticas repressivas do século XX, porém usando e abusando das novas tecnologias da telemática, sobretudo da Internet, Redes Sociais e das promessas religiosas de cura, emprego e felicidade terrena, conseguindo criar a ilusão de unidade humana.
A população está ávida de paz e do bem-estar já obtido. Mas a prática dos projetos do sistema foi regressar a rejeição atávica dos assalariados, criando, com a ajuda da mercenária mídia universal, uma falsa crise político-econômica, social e cultural. Provocando um pessimo geral.
A tática efetiva foi a invenção do terrorismo dos rejeitados do Estado-Nação. Todo crime do mundo atual é perpetrado pelos estrangeiros, por membros deslocados de outros Estado- Nação, que, como emigrantes, formam acampamentos nas fronteiras dos territórios dos Estados-Nação mais ricos e poderosos. Invasores outrora da América, África, Ásia e Austrália. Agora, Iraque, Afeganistão,  Síria, etc.
A atual ocupante do governo no Brasil, eleita democraticamente, conforme normas legais do Estado- Nação, sendo representante do partido dos trabalhadores enfrentou, corajosamente, as táticas golpistas dos grupos conservadores da ultradireita.

Pelos informes que chegam, tanto oficiais, como extraoficiais os eleitos e os excluídos estão travando um forte confronto para manter a ordem das normas legais do Estado-Nação. Porém, respeitando a todos, o direito de saber o que acontece e de se de manifestar livremente para conseguir voltar ao desenvolvimento previsto e possível desejado por todos.

 

 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O GOZO DAS REALIDADES DA VIDA


Neste interim aparece mais um livro do pensador e filósofo mais lido da atualidade Zyng Bauman, com o livro maravilhoso O AMOR LÍQUIDO; os laços frágeis das relações humanas.   O autor afirma e confirma que as duas realidades que sempre perseguem o ser humano são: o AMOR e a MORTE. 
Naturalmente a pessoa humana sempre tendeu ao amor e a morte. Só nessas duas realidades, você, amado leitor, eu e todos os outros humanos podemos nos realizar plenamente.
No amor eu já experimentei e sinto que a pessoa humana, quando ama entra, em êxtases momentaneamente no paraíso. O grito mais espontâneo que se pronuncia no ato do amor humano é : Meu Deus, meu Deus. Que delícia!!! Por minutos, o peso material do mundo desaparece e entra no interior da gente a leveza espiritual do ser humano..
Na morte somente tive uma experiência pessoal, há 16 anos, num acidente de trânsito na Br. 040. Vivenciei um túnel colorido muito sossegado e sem margens, nem limites. Sentia-me levitar. Estado semi- consciente e feliz pelo trabalho nacional que estava projetando para as universidades do Brasil. O II Encontro Nacional de Estágio que reuniria mais de 700  professores do país. Nada mais lembro que as fortes dores, quando acordei horas depois, no carro do Samu indo ao Pronto Socorro Odilon Bering, em BH.
Quando minha mãe morreu, aos 91. Informado, em silêncio, fui a janela de casa. Olhei o amanhecer do novo dia. Foram quinze minutos de contemplação, sentida, porém muito sossegada. Era domingo de Ramos, início da Semana Santa. Avisei parentes e amigos e fomos à missa para agradecer os gestos de amor de mãe e a morte, encontro definitivo com a vida.
A morte sempre foi à revelação do amor pessoal do Pai, recebendo em festa os filhos pródigos nesse mundo;O medo atávico que as pessoas podem sentir do amor total e da morte é resultado de visões religiosas, impostas por expertos que, ao transmitir medo, conseguem dominar os pobres humanos medrosos, durante a vida.
È a busca da segurança individual e coletiva que faz as pessoas procurar permanentemente soluções para o entendimento e conservação da relação amorosa e da morte, mesmo a custa da aceitação de soluções absurdas, impostas pelos expertos dos grupos no poder.

  

 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

POLÍTICAS LOCAIS FRENTE AO FURAÇÃO GLOBAL


A história das civilizações ocidental, oriental e continentais mostra que as determinações do valor dos produtos naturais, industriais e culturais não tem lógica. Se a humanidade tivesse seguido sempre o raciocínio, ensinado na escola do sistema dominante, certamente não teríamos saído da idade da pedra.
Os grandes avanços da história se originam na irracionalidade, parte definitiva do ser humano pensante praticado pelos aplicativos: competição,ciência,propriedade, medicina, consumo e ética protestante do trabalho. Esta afirmação está fundamentada nas tradicionais visões da imaginação dos grandes clássicos da literatura e historiadores regionais e mundiais que formam o fundo social do conhecimento ( J. Perelló Solivellas, Pedagogia do Estágio: experiências de formação profissional, BH. Imprensa Oficial, 1988)
Historicamente observamos que nos momentos de grandes crises se retorna às personagens da história a fim de que nos orientem a reencontrar o rumo da vida pessoal,social e o desenvolvimento.  A atualidade da irracionalidade permanente pode ser encontrada, sobretudo na revelação rosiana em Grande Sertão: Veredas, obra representativa do autêntico saber popular, cujo  desejo de permanencia plena forma o caráter normal da população.
O movimento polarizado da natureza, dia e noite, quente e frio, nascer e morrer , amor e ódio condiciona obras e personagens, segundo  testemunha de Guimarães Rosa (1986. p, 121)
Se eu não tivesse passado por um lugar, uma mulher, a combinação de aquela mulher acender a fogueira, eu nunca mais, nesta vida, tinha topado com o Menino?- era o que eu pensava. Veja o senhor: eu pensava essa idéia; e com ela em vez de me alegre ficar, por ter tido tanta sorte, eu sofria o meu. Sorte? O que Deus sabe, Deus sabe. Eu vi a neblina encher o vulto do rio, e se estralar da outra banda a barra da madrugada.
Na fenomenologia deste vibrante texto cada palavra, cada som, cada imagem, cada conceito simbolizam a força da criação: o espaço, o tempo, a matéria, o espírito, o desejo, o fogo, a paixão, o amor, a idéia, a escuridão, a alvorada, o saber, o fazer, o conviver, a diversão, o diálogo, modo de estar e ser do povo no mundo em cada época e tempo.
A população, dividida em classe superior, o operador global e a inferior, intitulada de povo que trabalha, compra, vende, diverte, empresta, legitima o regime político, sustentado pelo voto local, induzido pela mídia que divulga idéias arranjadas.