sexta-feira, 10 de maio de 2013

A FORÇA DAS MULHERES



Hoje manifestou-se mais uma vez a fortaleza das mulheres. Essa mulher da imagem acaba de ser salva, depois de 17 dias soterrada nos escombros, da já conhecida notícia, do desabamento da fábrica de tecidos em Bangladehss, onde morreram mais de um milhar de operários e, ainda, muitas pessoas estão desaparecidas.
Este fato mostra mais uma vez a fortaleza das mulheres que os machistas costumem chamar de sexo fragil. Mulheres e homens podem ser iguais de fortes e de virtuosos. As diferenças discriminatórias sempre são ideológicas e preconceitos culturais de povos.A diferênça sexual não necessariamente deternina força e virtude. Homens e mulheres, historicamente se manifestam heróicos, quando se presenta a oportunidade ou a necessidade.Mas, não cabe dúvida, que essa mulher teve resistência miraculosa, diríamos, pois auguentou 17 dias sob escombros, ferida, sem água , nem comida e na solidão do desenpero para a subsistência.
Esta tragédia demonstra também como , ainda no século XXI, o capitalismo segue explorando operários nos mesmos moldes que nos séculos XIX e XX e que a riqueza das empresas transnacionais continua aumentando pela produção opressiva dos trabalhadores. As empresas dos países industriais colocam as fábricas nos países onde a mão-de- obra é mais barata; pouco importando o sofrimento dos que trabalham nessas fábricas, sem condições trabalhistas humanas e tampouco importa a crise econômica do desemprego nos países ricos, onde milhões de trabalhadores sem emprego, perdem renda, comida, saúde e moradia.
A Organização Mundial do Trabalho até agora , que saiba, nem se pronunciou. È a lógica capitalista de sempre. As instituições da sociedade capitalista de consumo só atendem aos empresários e aos banqueiros e militares.
A imagem dessa mulher forte comunica com fatos que a fortaleza humana é capaz dc resistir séculos de exploração e de crises e demonstra como se pode mudar a sociedade de exploração com essa potência feminina e com a potência dos trabalhadores.
Se os pobres se unem poderão enfrentar os 130.000 ricaços que possuem bilhões nos paraísos fiscais, criados por eles mesmos a fim de assegurar o roubo global do lucro.
O ideal humano da justiça segue presente nessa mulher e nos trabalhadores fortes e sábios.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

DICOTOMIA DO TRABALHO


A bela imagem postada para este blog do DIA DO TRABALHO me é útil para refletir um pouco sobre o conceito trabalho. Sobre a palavra trabalho. Na imagem observa-se um campo cultivado e uma floresta natural e livre. A casa construída será a fazenda do agricultor e dono que cultiva a terra.
A cultura vem da palavra cultivar. O cultivo do campo ou de bens industriais servem para uso e bem-estar da pessoa e da comunidade.
Na evolução da história o conceito do trabalho sofreu uma divisão que dura até nossos dias.
O trabalho, dedicação humana de fazer coisas por gosto e prazer pessoal e comunitário passou a ser abundância para os donos da fazenda, do campo, ou das fábricas. Os donos das fazendas e fábricas não trabalham, nem sequer administram ou gerenciam, como se fala hoje. Os donos gozam dos bens cultivados no campo e dos bens produzidos nas fábricas. Os trabalhadores campesinos somente tentam sobreviver con o mínimo de sustento para continuar o trabalho. Os operários nas fábricas, quando não morrem, como no recente caso das fábricas de tecidos de Bangladhess, onde morreram mais de 400 operários por condicões deshumanas de trabalho, podem conseguir um salário mínimo para o sustento da família e os mínimos cuidados de saúde e uma educação opressora e falácea. Para os camponeses e operários a bela palavra trabalho significa sofremento e escravidão, pois sem ele morreram.
O sentido criativo da palavra trabalho é para criar ciências e tecnologias que os donos venderão ao mercado segundo o preço das oligarquias e das corporações que dominam o mercado de consumo e do hedonismo, os únicos valores da sociedade contemporânea.
Hoje o trabalho não mais é uma dávida da natureza e uma habilidade da pessoa É um favor ou uma compra favorecida a prestações ou financiadas pelos bancos que usam o dinheiro para fazer mais dinheiro, como vemos todos os dias.
Hoje o dinherio, feito pelos operários e camponeses estão nos paraísos fiscais, adonde 130.000 pessoas são os proprietárias dele. Os outros bilhões de fihos de Deus vivem, quando vivem , das migalhas que caem das mesas dos banquetes desses 130.000 mil pessoas diabólicas.
Para mi o dia do trabalho, palavra de criação da vida e do prazer é mais um dia de luta pra tentar invertir essa dicotomia histórica da linda palavra TRABALHO .  Todo é possível quando se tem o ideal humano do trabalho no sentido de ato criativo.