sexta-feira, 21 de junho de 2013

A PRIVACIDADE


A mensagem dos livros sagrados e a tradição dos povos primitivos indicam que a gente vivia a nudez de corpo e alma de modo natural. Sem traumas!
Os corpos humanos, animais e demais seres criados eram vistos com toda sua pureza original. “ E Deus viu que tudo era muito bom bom”, lemos no Gêneses, 1.31. Adão e Eva desfrutariam com toda naturalidade das belezas do corpo e da alma. Tudo era bom. O divisão entre o bem e o mal, apenas aconteceria no andar da carruagem do tempo e espaço. Apreendemos, seguindo as normas das religiões, que Adão e Eva desobedeceram, como crianças, as ordens do papai do Paraíso, ai veio o castigo. Conheceram outra nudez e se envergonharam daquilo que tanto prazer jorrava. Iniciou-se na história humana do ocidente e oriente a vida íntima dos seres humanos: agir embaixo dos panos. Os outros animais ficaram livres desse castigo universal. Seria no  Paraíso que começou a indústria da moda, evoluindo até a pós-modernidade. Para tapar as vergonhas, os primeiros habitantes do Paraíso pegaram folhas de bananeira. Ainda não existiam os ingleses para instrumentalizar os teares que revolucionariam a humanidade, mediante a evolução da indústria têxtil, mina de ouro atual para os organizadores transnacionais  dos desfiles de moda  e do mercado de roupas e o tormento para os assalariados que tem que comprar roupas para cobrir o que chamam de vergonhas, mas que todos tentam bisbilhotar. O que seria castigo universal virou uma benção para alguns humanos.


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