A mensagem dos livros sagrados e a tradição
dos povos primitivos indicam que a gente vivia a nudez de corpo e alma de modo
natural. Sem traumas!
Os corpos humanos, animais e demais seres
criados eram vistos com toda sua pureza original. “ E Deus viu que tudo era muito bom bom”, lemos no Gêneses, 1.31.
Adão e Eva desfrutariam com toda naturalidade das belezas do corpo e da alma.
Tudo era bom. O divisão entre o bem e o mal, apenas aconteceria no andar da
carruagem do tempo e espaço. Apreendemos, seguindo as normas das religiões, que
Adão e Eva desobedeceram, como crianças, as ordens do papai do Paraíso, ai veio
o castigo. Conheceram outra nudez e se envergonharam daquilo que tanto prazer
jorrava. Iniciou-se na história humana do ocidente e oriente a vida íntima dos
seres humanos: agir embaixo dos panos. Os outros animais ficaram livres desse
castigo universal. Seria no Paraíso que
começou a indústria da moda, evoluindo até a pós-modernidade. Para tapar as
vergonhas, os primeiros habitantes do Paraíso pegaram folhas de bananeira.
Ainda não existiam os ingleses para instrumentalizar os teares que
revolucionariam a humanidade, mediante a evolução da indústria têxtil, mina de
ouro atual para os organizadores transnacionais
dos desfiles de moda e do mercado
de roupas e o tormento para os assalariados que tem que comprar roupas para
cobrir o que chamam de vergonhas, mas que todos tentam bisbilhotar. O que seria castigo universal virou uma benção para alguns humanos.
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