Os
cientistas sociais da famosa universidade inglesa de Oxford informam ao mundo
dos humanos que a palavra que determinaria o que foi o ano 2014
poderiam ser várias. Os pesquisadores escolheram a significativa palavra
CULTURA.
Ao
ler , nesses dias finais do ano, essa informação internacional, fiquei admirado
e, depois de refletir um tempo, penso que entendi a escolha.
O
recente invento do aplicativo cibernético Wahats App pela aceitação mundial do
mercado estava cotada para ser a palavra que definiria o que foi mais saliente
e marcante do ano 2014, porém os cientistas de Oxford, optaram pela palavra
CULTURA.
Por
que?
Porque
a palavra cultura contém todos os inventos, acontecimentos e respostas a magia
da realidade que muda devagar mais muda.
A
população pode, sem dúvida, não entender esse conceito tão repetido, porque as
pessoas costumam entender aquilo que lhes agrade e satisfaz e aquilo que os
desabona fortemente.
O
invento eletrônico do Wahats App é aceito e adquirido e gozado pelos moradores
de todos as cidades do Planeta. É fenômeno. Conheço crianças de dois anos que
já se passam o tempo brincando nesse aplicativos e em outros acessórios do
mesmo produto.
Quando
era criança o primeiro gesto que me ensinaram na família, escola e comunidades
era uma oração. Hoje é pegar o celular que já fica na cama e começa o dia
fitando a telinha.Nada da luz do novo dia, nem revista de quadrinhos, nem um
conto. Não. É o celular adaptado. A última atividade do dia é dormir com o
celular na mão, como o brinquedo ou livro anos atrás.
Esse
produto aceito pelo mercado mundial e consumido pela população como a bebida
resulta um exemplo fantástico do que seja a bela e significativa palavra
cultura e se entende por que foi escolhida como a palavra que defina o ano.
Todo produto, fato, sucesso, fenômeno tanto material como imaterial é uma
resposta aos desafios da natureza e aos desafios da sociedade em que estamos
inseridos e interagindo.
A
cultura que forma o tecido e o corpo e alma das sociedades na evolução da
história é o sinalizador do caminho que segue a sociedade atual. A cultura
ensina que o caminho da atualidade universal é o mundo da imagem.
Vejam
como na Whats App o que mais aparece e seduze é a imagem. Vejam como as
palavras tem poucas letras. Os membros da sociedade, parece, se não houver
mudanças, se comunicarão e já se comunicam pelo celular, em imagens. O mais
incrível é que as imagens também são irreais. São virtuais. Toda imagem sempre
foi aparência. A sociedade caminha para a aparência. A sociedade atual foge de
algo mais objetivo, mais real, diríamos. A realidade é muito complicada e
incompreensível. A aparência satisfaz. É como a masturbação, mas não é relação
humana entre seres humanos, nem muito menos amor. Amor é, além de satisfação,
compromisso, cuidado, colaboração diálogo e aceitação prazerosa até na
contradição, responsabilidade e intercomunicação humana real e mística.
A
cultura hoje se dirige loucamente para uma realidade virtual que se repete, se
usa, se gasta, se muda e assim vai. Quem sabe que é virtual? Poucos, mas todos
entram na virtual fugindo do real e deixando de viver a magia da realidade que
é um complexo envolvente e divisório, porem com destino e sentido. É como o
gene que define nosso comportamento humano e o de todos os seres vivos. Todos,
na realidade, somos pura genética.
Agora
podemos entender porque a educação em todo o mundo deseja mudar. A educação
tradicional, até os alunos desprezam e apreendem na telemática.
Se
podem compreender os motivos que levaram os cientistas da universidade de
Oxford a escolher a palavra CULTURA como palavra que determina a ano que está ,
aparentemente, acabando. O tempo segue. Em outras culturas o ano ainda não
acaba.
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