domingo, 21 de dezembro de 2014

IMAGEM,SINAIS DO ANO 2014

Os cientistas sociais da famosa universidade inglesa de Oxford informam ao mundo dos humanos que a palavra  que determinaria o que foi o ano 2014 poderiam ser várias. Os pesquisadores escolheram a significativa palavra CULTURA.
Ao ler , nesses dias finais do ano, essa informação internacional, fiquei admirado e, depois de refletir um tempo, penso que entendi a escolha.
O recente invento do aplicativo cibernético Wahats App pela aceitação mundial do mercado estava cotada para ser a palavra que definiria o que foi mais saliente e marcante do ano 2014, porém os cientistas de Oxford, optaram pela palavra CULTURA.
Por que?
Porque a palavra cultura contém todos os inventos, acontecimentos e respostas a magia da realidade que muda devagar mais muda.
A população pode, sem dúvida, não entender esse conceito tão repetido, porque as pessoas costumam entender aquilo que lhes agrade e satisfaz e aquilo que os desabona fortemente.
O invento eletrônico do Wahats App é aceito e adquirido e gozado pelos moradores de todos as cidades do Planeta. É fenômeno. Conheço crianças de dois anos que já se passam o tempo brincando nesse aplicativos e em outros acessórios do mesmo produto.
Quando era criança o primeiro gesto que me ensinaram na família, escola e comunidades era uma oração. Hoje é pegar o celular que já fica na cama e começa o dia fitando a telinha.Nada da luz do novo dia, nem revista de quadrinhos, nem um conto. Não. É o celular adaptado. A última atividade do dia é dormir com o celular na mão, como o brinquedo ou livro anos atrás.
Esse produto aceito pelo mercado mundial e consumido pela população como a bebida resulta um exemplo fantástico do que seja a bela e significativa palavra cultura e se entende  por que foi escolhida como a palavra que defina o ano. Todo produto, fato, sucesso, fenômeno tanto material como imaterial é uma resposta aos desafios da natureza e aos desafios da sociedade em que estamos inseridos e interagindo.
A cultura que forma o tecido e o corpo e alma das sociedades na evolução da história é o sinalizador do caminho que segue a sociedade atual. A cultura ensina que o caminho da atualidade universal é o mundo da imagem.
Vejam como na Whats App o que mais aparece e seduze é a imagem. Vejam como as palavras tem poucas letras. Os membros da sociedade, parece, se não houver mudanças, se comunicarão e já se comunicam pelo celular, em imagens. O mais incrível é que as imagens também são irreais. São virtuais. Toda imagem sempre foi aparência. A sociedade caminha para a aparência. A sociedade atual foge de algo mais objetivo, mais real, diríamos. A realidade é muito complicada e incompreensível. A aparência satisfaz. É como a masturbação, mas não é relação humana entre seres humanos, nem muito menos amor. Amor é, além de satisfação, compromisso, cuidado, colaboração diálogo e aceitação prazerosa até na contradição, responsabilidade e intercomunicação humana real e mística.
A cultura hoje se dirige loucamente para uma realidade virtual que se repete, se usa, se gasta, se muda e assim vai. Quem sabe que é virtual? Poucos, mas todos entram na virtual fugindo do real e deixando de viver a magia da realidade que é um complexo envolvente e divisório, porem com destino e sentido. É como o gene que define nosso comportamento humano e o de todos os seres vivos. Todos, na realidade, somos pura genética.
Agora podemos entender porque a educação em todo o mundo deseja mudar. A educação tradicional, até os alunos desprezam e apreendem na telemática.
Se podem compreender os motivos que levaram os cientistas da universidade de Oxford a escolher a palavra CULTURA como palavra que determina a ano que está , aparentemente, acabando. O tempo segue. Em outras culturas o ano ainda não acaba. 


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