sexta-feira, 16 de agosto de 2013

VIDA SEM ROTINA

 
 
Depois das férias de junho em Saquarema com meu amigo Pesquero e Roberto e em Rio de Janeiro, cidade, na casa do meu filho Gustavo volto a lúdica atividade de escrever meu BLOG para quem quiser e puder ler.
Minhas férias foram sem rotina, igualzinho a imagem do meu irmão indígena da floresta amazônica saindo de caça na busca do alimento de cada dia.
Saquarema, mesmo sendo uma cidade formosa e urbanizada modernamente, ressalta criativa pela imensidão das praias um tanto selvagens, frequentadas por corajosos banhistas e esportistas do surf  que parece que emergem das profundezas do mar ou lançados pelas gigantescas ondas espumosas e do futebol de praia e voleibol, praticado por moradores ou turistas. A cidade levantada beira mar está tão arborizada nas ruas, praças e parques que resulta fácil sentir a natureza como a sente o indígena da foto que ilustra este comentário.
Além dos passeios vespertinos pelas areias das longas praias e de mergulhar momentaneamente nas águas rasas, como o indígena da foto buscamos todo dia peixes frescos nas peixarias muitas que oferece a cidade mercantil. Os três colegas, todos cozinheiros exíguos, por sermos bons de paladar, depois da procura mercantil arrumávamos a rústica cozinha na grande varanda da casa colonial. Cozinhávamos bicando um whisky acompanhado de tira gosto marinheiro
Em Saquarema, como em toda cidade de férias e artística, as tertúlias entre esporádicos amigos e amigas levam o pensamento e a ação para passagens e paragens sugeridas pela pessoa do foto ilustrativa.
Foram férias como Deus manda: experimentando todos os modos de bom e justo bem-viver. Todo prazer humano pode facilmente transformar-se em prazer místico que quando o ser humano sente a presença do ser divino que se oculta em todo prazer livre. .Alias, o prazer somente é gostoso, quando é livre e se vive sem medo, como o indígena da foto que nos guia.
A vida é vida mesmo, quando se vive sem rotina, pois a rotina mata qualquer ser, por isso, os indígenas livres podem viver muito. Isso é vida verde. O resto é papo furado de ideologias de grupos exploradores que tiram o prazer de viver no sempre verde.,     

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