sexta-feira, 24 de julho de 2015

CELEIRO NACIONAL, APESAR DA CRISE

O vice-presidente da República do Brasil, Michel Temer, em um evento para acadêmicos e empresários em Nova York estava, recentemente, apresentando o Brasil como um celeiro de oportunidades para aquele público e para continuar facilitando o oferecimento dos bens econômicos do pais ao mercado mundial. Este fato reafirma o destino que o Brasil tem apresentado desde seu descobrimento ou encobrimento.
O que chama a atenção dessa informação jornalística é, precisamente, o oferecimento dos bens do Brasil para intelectuais e empresários, agentes e sujeitos que, historicamente representaram o Brasil e a sociedade moderna no mundo imperialista e, hoje dito democrático.
Os intelectuais são os acadêmicos formados nas escolas tradicionais e conservadoras da Europa, como Florença, Sorbonne -Paris, Oxford, Londres Salamanca, Espanha e Coimbra, Portugal, além de alguns ilustres eclesiásticos e aristocratas hereditários das cortes papais e monarquias europeias, base da administração dos Estados Modernos do Ocidente e outros continentes afins.
O papel dos intelectuais- acadêmicos era legitimar os fatos políticos, econômicos, sociais e culturais, utilizando a criação de leis e costumes tradicionais que asseguravam o sustento, o fortalecimento do poder das instituições que fundamentavam a sociedade moderna em desenvolvimento. Leis, como a propriedade privada, representações diplomáticas, arrecadação de impostos, organização dos exércitos para conservação e aumento do poder. Os costumes e religião ofereciam os pacotes culturais como algo natural ao modo de vida humana em sociedade.
Os empresários, integrados por comerciantes, artesãos, ruralistas, grêmios provedores de moeda para os custos das cortes e manutenção e expansão dos exércitos e das modernas tecnologias e ciências que proporcionavam a expansão e o controle da mão-de-obra para produção de bens de consumo e de capital.
Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia, os Estados modernos chegaram ao patamar de abundância que caracterizam as mudanças constantes e velozes da
 Sociedade de consumo global da atualidade com cujos membros o vice-presidente oferecia o celeiro nacional.

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