O vice-presidente da República do Brasil, Michel Temer, em um evento para acadêmicos e
empresários em Nova York estava, recentemente, apresentando o Brasil como um
celeiro de oportunidades para aquele público e para continuar facilitando o
oferecimento dos bens econômicos do pais ao mercado mundial. Este fato reafirma
o destino que o Brasil tem apresentado desde seu descobrimento ou encobrimento.
O
que chama a atenção dessa informação jornalística é, precisamente, o
oferecimento dos bens do Brasil para intelectuais e empresários, agentes e
sujeitos que, historicamente representaram o Brasil e a sociedade moderna no
mundo imperialista e, hoje dito democrático.
Os
intelectuais são os acadêmicos formados nas escolas tradicionais e
conservadoras da Europa, como Florença, Sorbonne -Paris, Oxford, Londres
Salamanca, Espanha e Coimbra, Portugal, além de alguns ilustres eclesiásticos e
aristocratas hereditários das cortes papais e monarquias europeias, base da
administração dos Estados Modernos do Ocidente e outros continentes afins.
O
papel dos intelectuais- acadêmicos era legitimar os fatos políticos,
econômicos, sociais e culturais, utilizando a criação de leis e costumes
tradicionais que asseguravam o sustento, o fortalecimento do poder das
instituições que fundamentavam a sociedade moderna em desenvolvimento. Leis,
como a propriedade privada, representações diplomáticas, arrecadação de
impostos, organização dos exércitos para conservação e aumento do poder. Os
costumes e religião ofereciam os pacotes culturais como algo natural ao modo de
vida humana em sociedade.
Os
empresários, integrados por comerciantes, artesãos, ruralistas, grêmios
provedores de moeda para os custos das cortes e manutenção e expansão dos
exércitos e das modernas tecnologias e ciências que proporcionavam a expansão e
o controle da mão-de-obra para produção de bens de consumo e de capital.
Com
o desenvolvimento da ciência e tecnologia, os Estados modernos chegaram ao
patamar de abundância que caracterizam as mudanças constantes e velozes da
Sociedade de consumo global da atualidade com
cujos membros o vice-presidente oferecia o celeiro nacional.
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