sábado, 23 de agosto de 2014

A OPINIÃO POPULAR NAS ELEIÇÕES

Depois do acidente aéreo, perto do aeroporto do Santos- São Paulo- em que morreu o jovem candidato do PSB a presidência da República, Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco, uma colega deu a notícia para uma amiga, professora de uma escola municipal, e ela respondeu instantaneamente: - Quem é esse?
Esses fatos alertam a baixa formação política da massa, mesmo alfabetizada. Imagina os não alfabetizados e massificados pelo mercado consumidor brutal!
Esta situação, sem dúvida, se relaciona a baixa qualidade da educação dada as crianças, jovens e adultos pelos políticos de carreira. Um professor afirmava que os políticos tradicionais só falam em educação, saúde, transporte, emprego, habitação, etc. Há cinquenta anos que escuto esse discurso. Dizia o professor:- Os políticos jamais levam a sério nem educação, nem saúde, porque eles sabem que um povo qualificado e saudável jamais será enganado pelos donos do poder, nem pelas pesquisas, nem pelos mercenários, habilitados nas universidades para bajular os governantes que lhes dão respeitado emprego. Vejam como até no dia da triste tragédia do acidente que mudou a vida do Eduardo Campos, esses mercenários doutores já prognosticavam mudanças nas eleições, aproveitando o momento emotivo, a superstição popular e a tendência humana ao sadismo e curiosidade mórbida.
A democracia jamais muda somente pelos homens que correm aos cargos eletivos. Quem tem o poder na democracia são os grupos hegemônicos que aproveitam de tudo o que as circunstâncias proporcionam e favorecem.
O desprezo programado aos políticos se torna uma política minúscula para conservar o poder e para manter a massa excluída das decisões dos poderes das instituições dessa frágil democracia que nos explora e subjuga.
A política significa servir ao outro e servir ao outro e proporcionar-lhe os bens necessários para uma vida de qualidade para todos. Por isso a política tem tudo a ver com a religião, já que religião é servir ao outro.” Amar ao semelhante como a nós mesmos”, ensina o Mestre e que a democracia atual esqueceu, há tempo.
O Papa Francisco frisou e demonstra que a política é a caridade que deve praticar todo crente e todo cidadão. O materialismo difundido pelo capitalismo ignora a caridade. Prefere campanhas de doações ilustrativas do narcisismo global.
Quem quer ser verdadeiramente humano e mais cristão ou católico tem que se interessar e praticar a verdadeira política que é servir aos outros.




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