sexta-feira, 15 de agosto de 2014

RELATIVIDADE DAS PESQUISAS ELEITORAIS

As guerras, a fome, o desemprego, o cinismo da sociedade contemporânea prova a relatividade dos dados científicos de qualquer natureza. Já no século passado o sociólogo e filósofo alemão Norbert Elias escrevia e demonstrava que o conhecimento jamais se pode ocultar mais do que uns poucos meses.
O moderno pensador Mihail Cioran afirma que:” Objeção contra a ciência: este mundo não vale a pena ser conhecido “ .
E João Guimarães Rosa no Grande Sertão: Veredas prova que “ sou nascido diferente. Eu sou é eu mesmo. Diverjo de todo o mundo...Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa”.
Conforme a experiência e conhecimento desses mestres percebemos que o resultado das pesquisas dos candidatos a cargos políticos, patrocinados por partidos e empresas e grupos interessados carecem de honestidade, pois os interesses subjetivos deles dificultam a veracidade dos resultados. Nem foi enterrado Eduardo Campos e os abutres revoam a carniça do poder.
Estas pesquisas tem um objetivo bem claro. Influir no pensamento e na liberdade de escolha dos eleitores, pois os eleitores são população com pouca capacidade de entender o que se passa na sociedade. Isto se prova vendo que quase sempre ganham os mesmos políticos e as mesmas famílias ou seus protegidos. Os grupos mandantes das cidades buscam candidatos que tem influência sobre a massa.
Com nomes famosos e com o poder da mídia que batuca, em cores e flores, se consegue arrebanhar a massa para votar em candidatos desejados pelos interesses dos grupos de sempre.
Educar o comportamento da massa custa muito tempo. As instituições e o ambiente correm a favor dos grupos no poder. Romper esse círculo é complexo, mas os que pensam, aos poucos, podem conseguir algo bem diferente e, talvez, melhor pra todos.


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