O medo não é real, nem um perigo. O medo somente existe
para os que são cegos. O cego não enxerga os objetos, não percebe a luz da
realidade que muda as cores da vida, porque a vida não é o que se vê.É muito
mais do que se observa nos fatos acontecidos. A realidade como a vida é um
movimento que insiste em continuar no vai vem das ondas da história que
transcendem toda realidade.
O sonho de mudar a realidade é a grande aspiração é
inspiração dos artistas que são os operários que, com suas obras eternas,
profetizam que mudar a vida é viável. È um sonho que pode tornar-se realidade,
mesmo ante a morte, a contradição mais forte da história.
Guimarães
Rosa na sua obra literária mais famosa revela um sonho de uma realidade bela,
gostosa e solidária na descrição que desenha sobre o povoado Verde Alecrim:
.”...
No Verde Alecrim as mulheres damas eram donas de terras, possuíam aquelas roças
de milho e feijão nas vertentes da serra, nos dependurados. Delas era toda a
terra plantável. Por isso, os moradores
e suas honestas famílias serviam a elas
, com muita harmomia de ser e todos os préstimos obsequiando e respeitando –
conforme eu mesmo achei bem: um sistema que em toda a parte devia de sempre se usar”(
Rosa, 1986 :465)
A vida em comum é ser e estar juntos com os outros. O reconhecimento da existência do
outro como principal expressão do bem comum é o motor que acelerará o porvir de
uma sociedade humana fundamentada na paz e na felicidade. É só esperar. Não importa o quanto. Na sociedade de amor , respeito e confiança não
terá lugar para o medo.
A nova
ordem social mundial do bem-estar forma um processo em evolução permanente. O
mundo que esperamos é o mundo da sociedade do conhecimento compartido, do
trabalho criativo pessoal e coletivo, do capital como meio de integração e
realização e do mercado aberto como grande centro onde se apresentam e reluzem, para contento de
todos os moradores, as inovadoras mercadorias e todos os bens inventados e
produzidos pelo interesse dos projetos pessoais e coletivos das comunidades
locais, nacionais e internacionais. ( Perelló, 2004)
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