sábado, 9 de março de 2013

DIREITO À SAÚDE



            Não posso, nem devo mais deixar de notificar o estado de calamidade pública daquela conhecida situação que os políticos chamam de “ saúde pública”que se entende a atividade da medicina preventiva e o cuidado eficaz das doenças que, ao longo da história, apareceram por causas enigmáticas, previstas e provocadas. Saúde Pública também inclui cidades construídas seguras, belas e divertidas, ( Ferguson.Civilização:ocidente X oriente. Planeta, SP, 2012, pp.175-219)
Sei que os leitores diariamente ouvem rádios, lêem informes, assistem a palestras e até cursos informando do descaso, de fato, da saúde pública no Município, no Estado e Federação, entidades geopolíticas que configuram o país. Mas, também se informam sobre propostas ideais de uma Saúde Pública a ser implantada. Sem saúde pública jamais pode existir um bem – estar pessoal e social sossegado.
A saúde pública, assim como a educação, demandas básicas e essenciais da comunidade não é, como espalham por ai, falta de dinheiro. Não! É vontade política.

Veja, oh leitor amado, o exemplo dos Estados Unidos de América, o país mais rico do mundo. O Presidente Obama lança, há anos, um projeto para que 56 milhões de americanos pobres tenham plano de saúde pago pelo Estado. A saúde como a vida  forma parte dos Direitos Universais da ONU. Porém ficam no papel, como tantas leis.

            Por que o Presidente Obama enfrenta tanta dificuldade para programar esse direito universal a saúde dos americanos pobres?

            Porque as organizações e empresas de produtos farmacêuticos, assim como as corporações de médicos e hospitais, em geral, se opõem ao atendimento geral da população, porque temem perder os aumentos constantes de seus incomensuráveis lucros.

            Tem mais. Na atualidade o ocidente rico e produtivo vive uma crise de anos, provocada pelos grandes bancos e empresas transnacionais. Os pseudo-economistas do ocidente propõem que o caminho para sair da crise é austeridade e não investimento. Por isso, a saúde pública e educação de ocidente perderam a gratuidade dos serviços desde o Estado do bem-estar, introduzido pela democracia social de ocidente no século XX.

 Diz-se que ninguém é uma ilha. Ninguém pode realizar nada sozinho. Nada podemos fazer sem os outros. É evidente que essa situação mundial respinga no nosso município, estado e nação. Os dados duma pesquisa no nosso hospital, poucos anos atrás, mostram o constrangimento de enfermeiros e pacientes ante a ausência da ética profissional.

  O atendimento médico gratuito e de qualidade é um direito universal. O ideal da saúde pública pode se tornar uma realidade no nosso município. Só falta vontade política e moral dos médicos, cuja responsabilidade social é preservar e cuidar dos cidadãos que nasceram para viverem com saúde numa cidade limpa e, por isso, linda.

 

 

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