quinta-feira, 3 de março de 2011

M A R Ç O, M U L H E R, M E R C A D O

As vivências desse mês de março mexem demais : carnaval, val, carna, carma.

Dia mundial da mulher. 8 de março, séculos passados na América do Norte tecelãs abriram peitos

Para reclamar o pesso de empresas americanas. Muitas morreram. As empresas

Continuam esmagando mulheres, mães, moças dignas que buscam trabalhar,

Mas batem com gerentes cooptados para barrar o direito declarado universal.

8 de março desse ano é Carnaval. Dia da mulher universal mostrar as formas da graça

Pela desgraça do consumo satírico da carne virtual que mais logo, ou entretanto é real

Cruel.

O Carnaval será, sem dúvida, a maior ópera espontânea da história. Carne natural

Cultura criativa, figurativa da sábia virtude da população vivida, que vive com,

Que está para si...

Mas ai, vêm o mercado americano, hoje mundializado e as graças das carnes das deusas

Do amor tornam mercadorias para desfrutes dos berlusconis da história real

Que ainda justificam os méritos da compra e venda do carna, carnaval,

O vendaval do dito mercado, senhor da vida e da morte, confirmado pela onda

Da revolução dos irmãos árabes que, desde que o mundo é mundo, repartem inventos,

Produtos exóticos, mulheres guardadas para função humana e humanitária

O desfile do carnaval, cane, val, progride nas avenidas, ruas e praças do planeta terra,

Terra-mãe. Mulher mãe. Mulher oferta. Mulher coragem. Mulher, cujo trabalho, como

Opção fatal será vender a beleza da carne viva, quente, genmerosa para os empresários

Do carnaval. Do trabalho imaterial.

Do teatro grego sem máscaras.

Hoje as pessoas estão sem cara, sem rosto.

Os que ainda temos cara vamos dar a cara para esse estado modificar.

Carne, sim, Carnaval, sim, mas liberdade sempre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário