segunda-feira, 2 de maio de 2016

TRABALHO, ARTE DE CRIAR BENS COMUNS.


    
O DIA DO TRABALHO foi oficializado no mundo ocidental para comemorar a glória daqueles que com o trabalho criam a riqueza das comunidades e, com elas, dos países e seus Estados, dominados, quase sempre, pelos patrões, dominadores dos operários e dos criadores das riquezas comunitárias.

Hoje o mundo tem pouco que comemorar as artes dos trabalhos dos humanos. Pois o capital mundial que, pela tecnologia moderna, paga, justamente pelo trabalho, consegue aumentar o capital no jogo especulativo do sistema financeiro.
Os mesmos pedreiros que durante a semana trabalham no prédio em construção, vizinho do prédio onde me hospedo , mesmo ganhando mais ou menos um salário mínimo, hoje se devem divertir gastando esse pouco dinheiro no desfrute das patotas nos botecos da periferia, bebendo cervejas , produzidas por outros operários nas fábricas da Ambev, cujo dono é um dos homens mais ricos do mundo e, mesmo sendo brasileiro, vive a capital do capital, a Suíça. Famoso paraíso fiscal, frequentado por bastante brasileiros, sobretudo os políticos de todos os tempo e que hoje querem, de novo, tirar, na marra, um governo popular, para poder, de novo, orientar o capital do país para os seus interesses e os dos grupos corporativos.

O trabalho é o dom humano da criação dos bens necessários para a vida digna e honesta e pacífica. O trabalho dignifica a pessoa humana que se sente realizada, porque produz bens para ele e a comunidade interessada nesses bens que podem intercambiar ou até comprar. A retribuição do trabalho em dinheiro, ou salário não é o objeto do trabalho. O objeto do trabalho é o prazer de se sentir útil e criador, como o Pai do Céu.O grande castigo do desempregado não é somente a falta de dinheiro para viver. É a ausência da relação humana criativa.

Parabéns a todos os operários que exercem a arte de criar. Quando será que trabalho e capital se juntarão numa boa para a bondade mundial?

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