A esperança de
possuir o sopro da vida divina ( Gn. 2,-7) se encontra a todo instante quando
as pessoas se deparam com o fato da morte de seres queridos e familiares.Um grande amigo
viu a morte de perto quando morreu sua esposa. Íamos juntos ao hospital para cuidar
do translado do corpo da esposa para o velório da cidade. No caminho o amigo se
dirige a mim e me diz.- Jorge, como é
animador ter fé na vida eterna. Sei que minha querida esposa está viva, mesmo
morta. O amigo fechou os olhos, rezou e me disse.- Agora, mais
do que nunca, sinto minha esposa dentro de mim. O sopro de vida permanece.
Somos seres viventes. A vida jamais desaparece. Transforma-se.
O famoso médico
e cientista Freud, o fundador da psicanálise, em suas obras, quer ensinar para
a humanidade que a crença na imortalidade é inventada pelo medo que se sente
ante o fato da morte de cada dia ao redor de toda pessoa. As descobertas de Freud mostraram mais um problema. O medo. Agora são
três os problemas sem resposta clara. A vida, a morte, o medo.O psicólogo Pesquero Ramón, recentemente demonstra em sua obra de pesquisa que o Freud, no fim de sua longa vida, admitiu a presença do sopro de Deus a fim de
dar sentido a sua vida.
No livro A teoria do todo, ( 2015) da Jane
Hawking, narra que seu esposo, o maior físico vivo da atualidade Stephen
Hawking, se confessa ateu, mas deixa os filhos e familiares irem a missa
semanalmente e aceitou o condecoração da Comissão Científica do Vaticano pelas
descobertas das teorias das partículas e dos buracos negros do universo que
provam que o cosmos ainda está sendo criado e que essas teorias não podem ir
contra um Criador.O sentido
trágico da vida é saber lidar positivamente com os fatos mais palpáveis que os
seres viventes enfrentam em todos os tempos. A paz das pessoas depende das
respostas a esses eternos desafios da cultura humana.
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