Hoje de modo direto, a mídia nacional, aliada a internacional,
por interesses afins, formam a opinião popular dos membros das comunidades
pós-modernas que seguem as orientação desses meios de informação como se fossem
a pedra filosofal que explicam mistérios, fatos, fenômenos, acontecimentos,
tragédias, conflitos, prazeres, êxitos e fracassos como veracidade
indiscutível.
As pessoas da rua já fecham a discussão com o irrefutável
argumento: “ A teve, o rádio, o jornal,a
revista, a internet o disse” Pronto, assunto encerrado.
“ Quando observada através das lentes de um mundo ordenado,
adequadamente construído e funcionando em harmonia, a “ área cinzenta” da
solidariedade, da amizade e das parcerias humanas é vista como o reino da anarquia”(Z. Bauman, in Amor Líquido:
sobre a fragilidade dos laços humanos, Rio de Janeiro, Zahar, 2004).
No dia 26 de setembro no debate público do Supremo Tribunal
de Justiça – STJ- sobre o financiamento de empresas aos candidatos a cargos de
governo, o Ministro Sr. Gilmar Mendes, depois de um duro juízo particular sobre
o partido do governo atual, quando o Sr, Presidente do Supremo concedeu a fala,
solicitada, ao Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil- OAB- o senhor
Gilmar, de modo agressivo e palavras disparatadas, abandonou o plenário do
Supremo, por cuja função tem, oficialmente, um ordenado de mais de R$.
30.000,00 mês.
O Sr. Ministro agiu como um anarquista por não acertar que a
sociedade seja estruturada, também, com harmonia, solidariedade e diálogo e
cooperação de amizade, além das leis e acordos estabelecidos de modo consensual
na instituição que trabalha no cumprimento de sua profissão social.
Percebemos que os políticos de partidos da oposição proferem
palavras imorais, grosseiras e calunias infundadas aos administradores da
economia e política atual. Não respeitando, tampouco, as regras e normas
estabelecidas dentro do sistema democrático nacional e internacional. A ética
de que tanto se fala, hoje, não só uma palavra. A ética etimologicamente
significa ser, prática, traquejo, pois as palavras voam, os fatos permanecem.
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