segunda-feira, 21 de setembro de 2015

A ANARQUIA SURGE DOS PODEROSOS


Hoje de modo direto, a mídia nacional, aliada a internacional, por interesses afins, formam a opinião popular dos membros das comunidades pós-modernas que seguem as orientação desses meios de informação como se fossem a pedra filosofal que explicam mistérios, fatos, fenômenos, acontecimentos, tragédias, conflitos, prazeres, êxitos e fracassos como veracidade indiscutível.

As pessoas da rua já fecham a discussão com o irrefutável argumento: “ A teve, o rádio, o jornal,a revista, a internet o disse” Pronto, assunto encerrado.

“ Quando observada através das lentes de um mundo ordenado, adequadamente construído e funcionando em harmonia, a “ área cinzenta” da solidariedade, da amizade e das parcerias humanas é vista como o reino da anarquia”(Z. Bauman, in Amor Líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos, Rio de Janeiro, Zahar, 2004).

No dia 26 de setembro no debate público do Supremo Tribunal de Justiça – STJ- sobre o financiamento de empresas aos candidatos a cargos de governo, o Ministro Sr. Gilmar Mendes, depois de um duro juízo particular sobre o partido do governo atual, quando o Sr, Presidente do Supremo concedeu a fala, solicitada, ao Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil- OAB- o senhor Gilmar, de modo agressivo e palavras disparatadas, abandonou o plenário do Supremo, por cuja função tem, oficialmente, um ordenado de mais de R$. 30.000,00 mês.

O Sr. Ministro agiu como um anarquista por não acertar que a sociedade seja estruturada, também, com harmonia, solidariedade e diálogo e cooperação de amizade, além das leis e acordos estabelecidos de modo consensual na instituição que trabalha no cumprimento de sua profissão social.

Percebemos que os políticos de partidos da oposição proferem palavras imorais, grosseiras e calunias infundadas aos administradores da economia e política atual. Não respeitando, tampouco, as regras e normas estabelecidas dentro do sistema democrático nacional e internacional. A ética de que tanto se fala, hoje, não só uma palavra. A ética etimologicamente significa ser, prática, traquejo, pois as palavras voam, os fatos permanecem.

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