Desde o ano 1962 quando
cheguei a Sete Lagoas, a Minas, ao Brasil e a América do Sul, quando se
aproximam as eleições municipais entro, junto aos cidadãos comprometidos na
procura dum candidato honesto para chegar ao governo do município com o
objetivo de que governe para a população carente e para todos os cidadãos que
configuram a sociedade setelagoana, digna de ser governada por um cidadão que
represente os moradores e contribuintes do promissor e progressista sociedade
que nos acolhe, sustenta e dá esperanças do bem-estar comum..
Nesses 53 nos de
convivências aprendemos as grandes dificuldades para encontrar um cidadão que
represente realmente a comunidade local.
Por que essa dificuldade?
Pelas sábias palavras do
Papa Francisco na sua primeira carta encíclica LAUDATO SI confirmamos que essa
dificuldade radica no falso princípio da lei da propriedade particular. Insiste
o Papa de que apreendemos que a lei da propriedade particular é um fato social
e que são os que se creem proprietários da terra, das fábricas e das moradias.
O ensino sobre a lei da propriedade outorga os direitos sobre os moradores que
não conseguem ser proprietários de terras, empresas, comércios e moradias. Os
moradores despossuídos de bens, também apreendem a aceitar a dependência e submissão
aos donos dos bens naturais e dos bens possuídos.
Os sistemas educacionais
governamentais, e privados, unidos ás religiões e aos costumes das famílias e
demais instituições originadas dessa situação social apresentada, durante
séculos como normal, verdadeira e natural sustentam a cultura dos donos e
proprietários. A cultura da escravidão, mesmo revocada pela lei Áurea de 1888,
continuou nas novas formas de relações de produção e da configuração das novas
relações sociais da cidade que seguem até nossos dias .
O dono das terras, firmas
e casas e os funcionários das instituições municipais, estatais e federais que
sustentam a vida comunitária na cidade, apoiados no poder da propriedade
dispõem de leis, normas e costumes para que os moradores aceitem as condições
sugeridas pelos donos das terras e da economia tradicional rural e hoje da
economia industrial, aliada a economia rural. Essa realidade histórica pode
mudar!
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