Oscar Niemeyer hoje, dia 7 de dezembro, há regressado à terra
que o criou, Rio de Janeiro, terra de montanhas, morros, vales, rios, mares,
florestas, escritores, poetas, artistas, aventureiros, turistas e mulheres
exuberantes igual às curvas da natureza carioca e ondas do mar Atlântico.
Até hoje
Oscar era história. Agora passou a ser uma LENDA, um mito, como o deus sol, a
amada lua e a cintilante estrela das noites românticas nas noitadas agitadas da
cidade maravilhosa. A partir de hoje ostenta mais uma maravilha humana.
No Brasil e
no mundo muito, se escreveu, publicou e proclamou, desde a notícia de sua morte
no dia 5 de este mês, o último do ano convencional. As palavras, as imagens e
as solenes e merecidas cerimônias e homenagens seriam ouvidas por milhões de habitantes,
por alguns artistas plásticos, por bastantes comerciantes das grandes galerias
e por alguns alunos ou orientandos.
Os
familiares abrem, generosamente, os muitos projetos encomendados, alguns já
iniciados e outros ainda a espera. Mas todos os responsáveis das sagradas
encomendas mostraram a responsabilidade de concretizar as geniais idéias do
Mestre criativo de cidades, prédios, edifícios públicos, monumentos, pinturas,
livros e universidades fundamentadas na sociedade capitalista, sinalando com
arte e poesia a vinda de uma sociedade em que a beleza seja sempre o destaque
natural. O ponto geométrico é infinito. A linha reta não tem fim. As curvas,
descobertas pelo mestre, geram a vida quente concreta e invitam sempre aos
sentimentos gozosos que envolvem toda curva
física, sobressaindo as curvas humanas que Ele tanto admirou, amou e até hoje
faz levantar os humores a todo ser sensível.
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