terça-feira, 20 de novembro de 2012

GOVERNO POPULAR


Em honor a verdade e sem medo de errar, a reeleição do Presidente dos EEUU, Barak Obama, mais uma vez, prova que  a democracia se apóia na população como um todo.

            Quando a população sob coação da ignorância, compra e venda, retorna de favores, promessas de bens elegem um candidato, não é democracia. É demagogia da pior espécie, porque quem ganha são os grupos dominantes da comunidade que sustentam uma ditadura em aparências de democracia. O povo nunca chega a participar dos bens que ele mesmo sempre produziu e continua produzindo, apesar dos cantos das sereias das financeiras que manipulam o capital e ainda se alardeiam de que “ o capital trabalha por você”. Esse pensamento é a prática que jogou a sociedade pós-moderna no caos que ainda se convive mundialmente.

            O presidente reeleito, por mais quatro anos, confirmou o fundamento da democracia quando no discurso da vitória disse claramente e com entusiasmo: “Esta nação, a mais poderosa do mundo, não foi feita pelo dinheiro, nem pelos exércitos. O seu poder está na força da população consciente e vigilante.”

            O pensamento e a prática do presidente Obama, senhor do mundo, é totalmente oposto a mentalidade e a ação de muitos países que usam o regime democrático de governo para fortalecer ainda mais as minorias de senhores dos grupos dominantes, conhecidos como oligopólios do poder nefasto e necrológio.

            As nações que ainda vivem subjugadas pelas ditaduras dos oligopólios, varias delas já iniciam a formação de lideranças das bases populares a fim de , aos poucos e sempre, poder perceber a potência do conhecimento pessoal que possuem, independente do grau de estudos. Inteligência é natural, dada. Estudos são acessórios que possivelmente podem favorecer o conhecimento individual e social.
            Pobreza jamais foi sinônimo de ignorância como a população marginal dos Estados Unidos demonstra. Sempre que a população pobre erra no voto jamais é por ignorância e, sempre é, por manipulação dos ditos poderosos, como se observa em muitos estados de nosso meio.

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