São muitos os pensadores
que divulgam sua diferença de pensar sobre a figura ancestral do
diabo que tanto escraviza e atormenta a humanidade, sobretudo no caos social
que hoje estamos submergidos.
Escritores, jornalistas e
pensadores da atualidade desenvolvem teorias e explicações sobre esse estado
caótico da sociedade, partindo de fatos ocorridos recentemente que
transtornaram e transtornam a opinião pública, levando-a a ações arranjadas
trágicas. Se trata da queda premeditada do avião Airbus da Companhia aérea
Germanwings (Alemanha ), em que morreram tragicamente 150 pessoas: o
assassinato de turistas na Tunísia e no Quênia; os milhares de toneladas de
peixes mortos no mar e rios, provocados pelo incêndio no porto de Santos,
durante mais de sete dias.
Que nos impulsa a
cometer todos esses atos de violência, tão distintos entre se, porém com um
denominador comum: una pessoa aparentemente normal que se sente forte e ataca
sem motivo a outra que lhe parece mais débil?
Talvez seja consequência do que o psicólogo
estadounidense Philip Zimbardo definiu como “o efeito Lúcifer”: a capacidade
que tem o ser humano de comportar-se de forma irracional, de passar da bondade
para a maldade ( El Pais.08/04/15. Pesquisa realizada na universidade de
Stanford).
Fica bastante
evidente, conforme essa recente pesquisa e a visão do pensador João Guimarães
Rosa, Cervantes e muitos outros de que diabo não há. Se for. Existe o homem.
Travessia.
A bondade e a
maldade que experimentamos é efeito da pessoa humana poderosa, mas quando a
pessoa humana é livre é incapaz de ser maléfica, ou diabólica. Só bondade e que da liberdade?
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