Nasci, cresci, vivi e amo a Igreja por ser comunidade de
irmãos (Atos,2, 46-47).
Com o Papa Francisco
quero uma Igreja da rua. Jamais esqueci que Igreja quer dizer comunidade, gente
comum, alegre, trabalhadora, normal que busca opções.
Quero uma Igreja onde as pessoas se conhecem, se falam, se
aceitam, se relacionam e colaboram desinteressadamente, sem buscar cargos, nem
fazer carreira.
Quero uma Igreja comprometida com os pobres, doentes,
trabalhadores, mulheres e crianças. Uma igreja que seja a casa comum. A casa de
família. Uma Igreja, como disse o Papa Francisco que não teme entrar no barro
da terra e se manchar ( João, 13,16).
Quero uma Igreja responsável de seus atos, que fala e faz.
Uma Igreja na frente dos movimentos populares. Uma Igreja que fiel a tradição,
faz o presente livre e o futuro aberto, agradável e universal.
Quero uma Igreja que incentiva mais a vida que a morte; mais
a luz que a cruz. Mais o prazer que as dores, mais os risos e cantos que os
ranger de dentes. Quero uma Igreja das bodas de Canaã, da casa de Betânia (
Marcos, 14, 3-9). Rodeada de pecadores e
Marias Magdalenas e Semaritanas, Cireneus e Joses de Nicomedes e menos
militares.
Quero uma Igreja, cuja casa de Deus seja silenciosa, pobre,
respeitada, onde as pessoas possam refletir e rezar e expor para os fiéis suas
necessidade, desejos, obras e projetos. Uma casa mais pequena que grande e mais
comunidades locais, como nos primeiros séculos do cristianismo, antes de
imperador Constantino romanizar e legalizar uma igreja institucional.
Quero uma Igreja sem chefes, nem mandões, nem autoridades,
nem juízes: “quem é o major seja o
servidor”, (João, 13, 16).
Quero uma Igreja que ajuda a encontrar ao Deus ausente, mais
presente nos irmãos e demais seres vivos que nas imagens acrílicas.
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