No século XVI o Ingenioso Fidalgo dom Quixote para indicar onde se encontrava o risco da nascente sociedade moderna, origem dos imperialismos e dos mercados globais, disse, de modo irónico: " Sancho com a igreja topamos" era de noite e, ao entrar no Taboso, detrás da formosa Dulcineia não enxergaram o enorme prédio do templo católico.
No século XXI o autor e inventor da novela realista para mostrar o risco do caótica sociedade que apenas sustentamos , Cervantes colocaria na boca do Quixote:" Sancho amigo, com o dinheiro topamos".
O real risco que corremos é o dinheiro com os devivados ditos naturais de juros, taxas, cartões, promissárias, créditos, débitos. Impostos, tarifas fiscais.Todos topamos com os bancos e financeiras. Ao acordar e olhar a caixa dos correios somente nos enteramos dos encargos financeiros e contas vencidas ou a vencer. O risco pós-moderno é o golpe dos bancos internacionais ha mais de 50 anos. O risco jamais foram as guerras, epidemias, drogas, desemprego, doenças, amantes, tsunamis, terremotos, etc. O risco está no dinheiro que cria , inventa e converte os cidadãos em crentes fiéis e devotos. O medo do inferno está em bater cabeça ao muro das dívidas, ao concreto da falta de capital. O resto, colegas é lorota e das grandes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário